quarta-feira, julho 27, 2011

Ouça reportagem sobre mercado de trabalho para mulheres

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O LADO BOM DA DISCIPLINA

Comportamento

São José do Rio Preto, 26 de Julho, 2011 - 1:45
O lado bom da disciplina

Vívian Lima


Não importa se somos - ou queremos ser - um profissional bem-sucedido, uma mãe exemplar ou um atleta de alto nível. Para chegar a esses ou a qualquer outro objetivo, não se pode deixar de encontrar concretude para a palavra disciplina. Isso significa que, além da intenção, é preciso colocar em prática nova rotina, novos hábitos.

E isso não deve ser confundido com algo chato, rígido, com normas que aprisionam. A disciplina permite uma vida mais organizada, permite que tenhamos foco e administremos melhor o tempo. Aliás, disciplina não é algo fundamental e exclusivo da vida adulta. A psicóloga infantil Cristiane Bertucci Nicoleti explica que a disciplina é fundamental para o desenvolvimento das crianças.

Ela aparece nos limites impostos pelos pais, nas rotinas e regras diárias, como hora certa para comer, brincar e dormir. “Isso facilita o desenvolvimento da criança. Faz com que ela tenha organização, ajuda a ter noção de tempo e espaço”, diz. Os pais precisam ter consciência que, mais do que ensinar, eles funcionam como modelos. “A criança é o espelho dos pais”, diz Cristiane.

Dessa forma, ter um filho disciplinado passa também pela disciplina daquele que é pai e daquela que é mãe. Mas o que é ser disciplinado na vida adulta? Se considerarmos a vida profissional, por exemplo, “ser disciplinado é ter noção de que, para atingir metas, é preciso se manter focado”, diz a educadora e coach executiva (orientadora de carreiras) Ada Maria de Assis e Silva. Ela é taxativa: “Sem disciplina, não se vai a lugar algum.”

Para o international coach e psicólogo Luís Marino, a disciplina deve sempre estar atrelada a um objetivo. “Ou então ela não faz sentido. Passa a ser vista como algo chato, sem razão.” Na opinião de Marino, a disciplina também tem relação estreita com reflexão e autoconhecimento. “É preciso saber o que se quer conquistar, estabelecer metas diárias para isso e avaliar se está cumprindo-as ou não.”

Se não cumprimos o que propomos, devem surgir outros questionamentos: será que eu realmente quero conquistar determinada coisa? Será que eu estou me sabotando? Minha preguiça é maior do que meu desejo? Parar para pensar nessas questões gera escolhas mais conscientes. “Isso dinamiza seus resultados e dá uma consciência maior de si mesmo”, diz Marino. Ou seja, mais do que ter disciplina para organizar coisas materiais - arrumar um quarto, por exemplo -, é preciso persistência e método para colocar em ordem a própria conduta, o próprio interior.

Os especialistas explicam que se disciplinar não significa criar amarras e delimitar espaços de ação sem se abrir para as novidades ou os imprevistos. É necessário estar atento para não cair em exageros. “É preciso ter equilíbrio. Quando a disciplina gera sofrimento, angústia, é porque algo está errado”, diz Marino. No caso da criança, esse desquilíbrio pode ser identificado quando as cobranças são super ou subestimadas. “Qualquer polaridade é prejudicial. Tudo que tem falta ou excesso é ruim”, afirma Cristiane.

Visão periférica O foco em um objetivo não pode apagar tudo aquilo que continua ao nosso redor. Isso significa que a disciplina também fornece ferramentas para que saibamos a hora de procurar caminhos alternativos. Não é preciso abandonar uma meta, apenas trocar de trilha quando o primeiro caminho não deu certo. “Algumas pessoas ficam obssessivas, não querem sair de seu quadrado, de sua zona de conforto por receio. E a vida não é assim. Ela não nos dá mole. Não falo isso para gerar angústia, mas sim para orientar que é preciso mudar o rumo, fazer ajustes”, diz Ada.

E um ajuste que hoje todo mundo deseja é o de tempo. Como fazer para que as 24 horas do dia abriguem nossas tarefas domésticas, profissionais, esportivas e de lazer? Ada diz que os disciplinados conseguem eleger suas prioridades e não ficam desesperados tentando resolver tudo. “É lógico que nunca faremos tudo. Temos de ser realistas, senão ficamos com a sensação de frustração.”

A orientadora de carreiras dá algumas dicas para otimizar o tempo: delegar tarefas e fazer um planejamento semanal dos compromissos. Se ainda não for suficiente, escreva em um papel tudo o que fez durante o dia e quanto tempo destinou a cada uma das tarefas. Assim, será possível identificar se anda perdendo muito tempo em algo que não é prioritário.

Segundo Ada, também é preciso aprender a dizer “não” (para não assumir responsabilidades alheias) e aprender a confiar no outro. “Devolva as coisas para as pessoas. Não é preciso ser agressivo ao fazer isso. Acredite no outro e que ele tem competência para resolver as coisas. Ele fará diferente de você, mas poderá fazer até melhor.”

Quem sabe seguindo essas dicas você consiga riscar todas aquelas tarefas de sua listinha diária e sentir o imenso prazer da realização. E esse é só um dos inúmeros resultados de uma vida disciplinada.

Rumo certo:

:: Defina exatamente o que deseja alcançar. Depois de se perguntar onde deseja chegar e o que almeja, defina um plano de ação

:: Cumpra os passos, as metas que traçou. Se não conseguir, faça uma avaliação e tente descobrir o que afastou você da realização

:: Fique atento às desculpas que cria para si e para os outros. Não deixe que elas apartem você de suas metas. Não se sabote

:: Não vire prisioneiro da sua disciplina. Os sinais de que algo nessa relação perdeu o equilíbrio são claros. Se cumprir as metas passam de prazer a sofrimento, é hora de uma reavaliação

:: Troca de caminho não significa fracasso, nem abandono da disciplina. Se algo não deu certo depois de muita persistência, não tenha medo de buscar trilhas alternativas. Insistir no erro não tem nada a ver com disciplina

:: Aproveite os resultados de uma vida disciplinada. Use o tempo livre com atividades que lhe proporcionem prazer ou para investir naquilo que tinha abandonado, como as atividades físicas

:: Confie no potencial dos seus familiares, amigos, colegas de profissão. Deixe que eles cumpram as próprias tarefas. Você deve ajudá-los, mas com orientação, e não resolvendo os problemas deles

Fonte: www.diarioweb.com.br

Matéria no Jornal DHoje sobre crescimento no setor de Educação

Na matéria de Thiago Passos , no jornal DHoje, de 25/05/2011, falo sobre o crescimento no setor de educação e principalmente no setor de escolas de idiomas, uma vez que estou a frente da franquia CCAA há 31 anos em São José do Rio Preto. Vamos nos aperfeiçoar, pessoal!


domingo, julho 24, 2011

APOSTA NO COACHING - COLUNA GENTE & NEGÓCIOS - JORNAL BOM DIA

Nota publicada na Coluna Gente & Negócios do jornalista Fabiano Ferreira no Jornal Bom Dia ontem (23/7). Grata ao Fabiano pela confiança em meu trabalho

Aposta no coaching
Cada vez mais os cursos de coaching têm sido procurados por empresários e administradores de empresas. Desta vez, dez gerentes de concessionárias do Grupo Ville de Araçatuba, Presidente Prudente e Votuporanga vão participar de um curso em Rio Preto sobre liderança e o trabalho de gerência. À frente da formação está Ada Maria Assis, que vai abordar temas como alcançar resultados esperados, gerenciamento do tempo e delegação de funções.

sábado, julho 23, 2011

Curso: Como vender valor ao invés de preço na hora de vender o invisível

Foi uma sexta especial compartilhando experiências e trocando idéias sobre vendas focadas em valor e não em preço com as secretárias do CCAA de várias cidades da Região como Penapólis, Monte Alto, Araçatuba, Birigui, Buritama, José Bonifácio e São José do Rio Preto. A equipe está pronta para atender os clientes e alunos do CCAA seguras da missão, valores, estratégia e diferenciais exclusivos dos cursos do CCAA na hora de vender o invisível!
Boa sorte a todas e a todos os franqueados que confiam no meu trabalho!


















































































































quarta-feira, julho 20, 2011

Tempo não se acha: se cria

Tempo não se acha: se cria
Por Floriano Serra para o RH.com.br

Dias atrás a Imprensa divulgou que Dilma Rousseff, a presidente do Brasil, não perde um episódio da série Game of Thrones - e quando não pode assistir, grava os capítulos.

Apesar dessa introdução, não é minha intenção discutir aqui os hábitos televisivos da presidente, nem suas preferências na telinha. O motivo desta citação é outra.

Sempre achei que o "workaholic" é uma vítima de condicionamentos e crenças existenciais equivocadas, quando não um fugitivo da intimidade afetiva - mas isto é uma longa história cuja natureza não cabe no escopo deste artigo.

Quero apenas lembrar a todos que o ser humano constitui-se de corpo, mente e espírito. Para se ter uma vida produtiva, saudável e feliz, é, portanto, preciso cuidar dessas três partes e mantê-las atuantes de forma motivada, atualizada e completa. A omissão de qualquer delas ou a fixação em uma delas causará consideráveis estragos à qualidade de vida do indivíduo e criará nele grandes limitações que o impedirão de desfrutar plenamente tudo o que a vida lhe proporciona. Em outras palavras, a necessidade do tão falado equilíbrio entre vida pessoal, profissional e espiritual não é balela nem conversa fiada de psicólogo.

Fico espantado com a quantidade de profissionais que encontro em eventos corporativos e que, em conversas informais, afirmam que não sabem contar piadas, não conhecem a letra de música alguma, não vão ao cinema e ao teatro, não leem livros e revistas e não assistem às séries de TV. E por quê? Porque, segundo alegam, não têm tempo para isso! Todo o tempo deles é dedicado ao trabalho. A empresa agradece, mas certamente a família e os amigos, não. Muito menos seu próprio tripé de corpo, mente e espírito que vive sob o sobressalto do estresse aproximando-se a cada dia, prestes a transformar-se em "burnout". Muitos desses profissionais estão perdendo os melhores anos da vida dos seus filhos e os melhores momentos da sua relação afetiva. E deixando de lado parentes e amigos queridos. Sem falar de Deus - felizmente, de todos O mais tolerante e paciente.

Pois saiba, caro amigo "workaholic", que enquanto você está fazendo "serão" ou esticando seu expediente de trabalho muito além do necessário, a presidente da República do Brasil, aquela que tem muito mais metas, funcionários, clientes e responsabilidades que você, está curtindo tranquilamente, à noite, uma interessante série de aventuras na TV. Provavelmente cercada de familiares e amigos - e é quase certo que sem faltar a pipoca. Tempo não se acha, se cria - desde que haja flexibilidade, interesse e motivação para isso. E sem a necessidade de complicados e confusos gráficos de controles e planejamento - basta o bom senso.

Portanto, prezado "workaholic", tudo o que posso recomendar é: ou procure ajuda profissional de um psicoterapeuta ou de um "coach", ou siga em frente. Para isso, existe o livre arbítrio.

segunda-feira, julho 11, 2011

FUJA DOS PSEUDOCOACHES DE PLANTÃO



Observo que há uma crescente onda de oferta de cursos de Coaching em São José do Rio Preto assim como em todo o Brasil. Como muitas destas empresas de treinamento e profissionais não possuem credencial técnica ou tem uma formação séria, chegam vendendo falsas promessas e invadem o mundo corporativo banalizando o criterioso e sério processo de Coaching. Já em abril de 2010 a Revista RH, da Editora Abril alertava sobre a “indústria de Coaching no Brasil com sua irresponsável atuação junto a profissionais autônomos, consultores e rhs de empresas nacionais.
Um processo como o Coaching é altamente especializado e deve contar com profissionais qualificados e experientes para garantir a melhora no desempenho das organizações e, principalmente no desenvolvimento de pessoas. É preciso ficar alerta e fugir das oportunidades com investimentos baratos e oferecidos por empresas que estão só de passagem pelas maiores cidades visualizando um mercado propício para aplicar cursos de formação de Coaching e também atuar como Coach Executivo.
Tenho trabalhado como Coach Executiva há seis anos a frente de minha empresa Officina do Coach e fiz minha formação pela Lambent do Brasil sendo membro da International Coaching Community, uma organização com sede em Londres que impõe regras e um código de ética a atuação de seus profissionais. Além de ter passado pelo Coaching como cliente, o curso de formação foi extremamente sério e não garantia ao participante que ele seria certificado ao final do curso a menos que atingisse as notas necessárias tanto na prova escrita e prova prática. É preciso também apresentar um projeto de atendimento como Coach atendendo um coachee utilizando a metodologia do processo de coaching com PNL (Programação Neuro- Linguística) mostrando as técnicas utilizadas, e o progresso de seu cliente em traçar objetivos e montar um plano de ação.
Mas, a credencial mais importante que sinto que os executivos, empresários e líderes apreciam em meu perfil é o conhecimento em negócios que adquiri atuando como empresária há 31 anos em minha franquia de idiomas. Conhecer o mundo corporativo, as dificuldades em ser um líder motivador e criterioso evitando o subgerenciamento que vemos hoje em dia na maior parte das empresas, e ter experiências em gerir pessoas são itens essenciais em um excelente Coach Executivo. Mas o que vemos são empresas e pseudo coaches que não entendem nada das técnicas do processo, não entendem nada de negócios e para piorar não entendem nada de pessoas.
O Coach deve ainda continuar se reciclando através de cursos e manter contato com outros coaches e mentores que vão ajuda-lo no aperfeiçoamento de técnicas e na evolução de sua carreira desempenhando com responsabilidade e ética a profissão após a formação.
Fique atento portanto, a muitos profissionais que estão aproveitando a “onda” de interesse pelo processo de Coaching dando cursos ou atendendo como Coach sem embasamento técnico algum, prejudicando e vulgarizando um processo que é seriamente desempenhado em países como Inglaterra, Canadá, China, Austrália e Estados Unidos, uma vez que os resultados advindos da prática do Coaching são realmente excelentes e trazem um upgrade no desenvolvimento pessoal e profissional das pessoas.

Ada Maria de Assis e Silva

Veja a matéria da Revista RH da Editora Abril:
http://sbcoaching.org/img/imprensa/revistas/RevistaVOCÊRH_JUNHO2009.pdf

quinta-feira, julho 07, 2011

A ÚNICA COISA QUE IMPORTA


Se você está lendo este artigo, é porque está buscando informações e conceitos que possam lhe trazer novos resultados ou porque tem interesse em seu próprio crescimento ou no desenvolvimento daqueles que você lidera.

Por você ler este artigo, tenho a certeza de que você é um aprendiz, que está sempre buscando melhorar em tudo o que faz.

Sendo assim, devo lhe dar os parabéns, pois buscar conhecimento e ferramentas para melhorias é realmente muito importante.

Mas agora que eu lhe dei os parabéns, preciso lhe contar um segredo: isso não é suficiente. A verdade é que há uma grande diferença entre saber algo sobre uma ferramenta, possuí-la e usá-la. Ou seja, ter um martelo não coloca o prego da parede. E saber como colocar o prego da maneira correta, não segura um novo quadro.

Existe uma enorme diferença entre ver como a ideia funcionará, se inspirar para colocá-la em prática e fazê-la funcionar de fato. Essa diferença, obviamente, é a ação.

Se quisermos ter algum progresso, ser melhores e liberar nosso enorme potencial, nós devemos agir.

Sei que pode haver muitas dificuldades em seu caminho – problemas, desafios e complicações dentro e fora do trabalho. Sei que você pode ter ficado cheio de ideias no último workshop que freqüentou. Sei também que você talvez possua algumas anotações sobre um artigo que leu na semana passada, ou mesmo sobre um livro que leu no mês anterior. São tantas ideias, planos e intenções… E você se sentia tão motivado para colocar tudo isso em prática, tão entusiasmado… Até que, de repente, o entusiasmo acabou e nada foi feito.

Em algum momento, essas ideias e planos deixaram de ser motivadores. Ou o que é ainda pior: transformaram-se em algo negativo – ideias paradas, energia estagnada, morbidez crescente e sensação de culpa e de frustração por não ter feito nada. Parece familiar?

Agora responda: você quer mudar este ciclo? Se realmente quiser, leia este artigo até o final.

MAS ATENÇÃO: Não continue lendo se você não estiver preparado para investir cinco minutos após a leitura, pois se você não investir um pouco de seu tempo, este artigo e as ideias que ele trará serão adicionados à sua lista de “ideias paradas”.

Então vamos aos sete passos para os próximos cinco minutos:

1. Diga a si mesmo que você pode fazer qualquer coisa que queira. Pense nisso: se você acreditar que pode ou que não pode fazer algo, em ambos os casos você estará absolutamente correto. Sendo assim, o que você prefere?
2. Faça uma lista rápida de seus maiores sonhos ou desejos.
3. Escolha um objetivo ou desejo da lista que você realmente quer realizar.
4. Determine a primeira ação. Decida qual será a primeira coisa que você fará e que evidenciará que você está no caminho da realização. O primeiro passo não precisa ser grandioso, mas deve ser algo que você pode fazer hoje, não importando o quão ocupado você esteja. Se for uma ação muito complexa, quebre-a em pedaços menores.
5. Faça isso hoje – agora é ainda melhor!
6.Decida a próxima ação.
7. Comprometa-se a realizá-la.

Estes sete passos são o início de uma nova jornada e o objetivo deste artigo: promover um início. No final das contas, o texto que você acabou de ler não se trata de novos conhecimentos, ideias ou inspirações. Trata-se de AÇÃO.

fonte: BLOG SBCoaching

segunda-feira, julho 04, 2011

REDES SOCIAIS AJUDAM NA CAPTAÇÃO DE TALENTOS

Redes sociais ajudam na captação de talentos
Por Patrícia Bispo para o RH.com.br

Todos os dias milhares de pessoas buscam espaço no mercado de trabalho ao mesmo tempo em que inúmeras organizações procuram profissionais que atendam às suas reais necessidades. Em plena época da Tecnologia da Informação, hoje quem é responsável pelo recrutamento e seleção conta com um aliado para agilizar o processo: as redes sociais.

Para quem vive conectado com as redes sociais como Twitter, Facebook ou LinkedIn sabe que esses espaços virtuais tornaram-se canais não apenas de relacionamentos sociais, mas também passaram a ser a "chave de entrada" em empresas dos mais variados segmentos. Uma organização que utiliza as redes sociais para captar talentos é a Braspag - companhia que atua no processamento de pagamentos para e-commerce e call center na América Latina. Atualmente, a empresa conta com cerca de 60 profissionais que exercem suas atividades nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.

De acordo com Karina Garcia, analista sênior do departamento de Recrutamento e Seleção da Braspag, as vagas que surgem na organização sempre são divulgadas através das redes sociais, uma vez que se tornaram ótimas ferramentas para encontrar os profissionais que atendam às expectativas da empresa. "Acionar a rede social certa é como pescar com arpão: direto ao ponto e à pessoa mais próxima possível do perfil desejado. Divulgamos ainda as oportunidades em fóruns específicos de Tecnologia da Informação, em listas do Yahoo e sites de busca de currículo. Porém, o retorno em redes sociais é o que nos faz acreditar ser o melhor recurso", afirma, ao acrescentar que a empresa também mantém parcerias com algumas instituições de ensino para encontrar novos talentos.

Vale ressaltar que na Braspag, a busca por profissionais que façam a diferença é uma constante. Ou seja, mesmo que o time esteja completo, a empresa possui "candidatos" prontos e avaliados para o surgimento de uma possível vaga de aumento de quadro ou de substituição de funcionário. Ao ser indagada se a organização utiliza o processo de seleção interna, a analista de Recursos Humanos afirma que a Braspag já realizou processos internos, mas a vaga só é aberta internamente caso seja constatado que existe alguém que realmente capaz de suprir à necessidade da organização. Quando isso ocorre, Karina Garcia afirma que a valorização dos profissionais que já atuam na empresa é reforçada.

Depois das redes sociais - Após a captação dos profissionais, através das redes sociais, Karina Garcia comenta que apenas alguns processos seletivos incluem a utilização de dinâmicas de grupos. Isso ocorre preferencialmente para a contratação para a área comercial ou de relacionamento com o cliente. Para as demais seleções sempre é aplicado um estudo de caso, onde o candidato precisa responder de forma coerente para continuar no processo seletivo.

"Para os profissionais que assumirão cargos na área de TI, em especifico para a contratação de desenvolvedores, é aplicada uma prova técnica, em que avaliamos o nível de conhecimento de cada candidato e, em seguida, o gestor da área faz uma entrevista técnica. Em alguns setores precisamos que o nível de Excel dos candidatos seja avançado. Com isso, aplicamos provas práticas para avaliarmos o nível do candidato e, da mesma forma, funciona com as avaliações na fluência dos idiomas de inglês e espanhol para algumas posições estratégicas da companhia. Todos os candidatos passam por uma entrevista com o setor de RH que foca o lado comportamental do candidato. Utilizamos a grafologia como uma ferramenta de trabalho", explica a analista de Recursos Humanos da Braspag.

Vale salientar que mesmo sendo aprovado na prova técnica, a organização faz uma análise de do perfil comportamental dos candidatos, uma vez que a empresa considera que para fazer parte do seu time, o funcionário precisa ter paixão por aquilo que faz e tratar os negócios da companhia e dos clientes como se fossem seus. Outras competências valorizadas pela empresa são: ética tanto com os clientes externos quanto em relação aos colegas de trabalho; bem como constante interesse pela busca do conhecimento.

Feedback para todos - Mesmo que o candidato não seja selecionado para a vaga, a área de RH da Braspag preocupa-se em dar um feedback para que esse profissional saiba o motivo dele não ter sido escolhido. Esse retorno pode ser feito tanto por telefone quanto por email, mas nunca deixa de ocorrer. Inclusive, há situações em que é detalhado o ponto considerado fraco, a fim de que a pessoa possa refletir e trabalhar para desenvolver novas competências.

Segundo a analista de RH, dificilmente a Braspag fecha suas portas para os talentos que não foram contratados em determinada seleção. Nesse caso, a área de Recursos Humanos explica a todos os candidatos que eles poderão retornar para a Braspag, No caso específico de quem concorre a uma oportunidade em Tecnologia da Informação, após seis meses a pessoa pode retornar para refazer a prova. Esse período de aproximadamente 180 dias é dado pela empresa, pois é o tempo suficiente para que o profissional da área adquira um excelente nível de conhecimento, dependendo do esforço individual.

Retenção de talentos - Em sua política de Gestão de Pessoas a Braspag tem como premissa que não é suficiente captar talentos. É indispensável mantê-los em seu time. Nesse sentido, a área de Recursos Humanos acompanha o crescimento de cada funcionário, promovendo sessões de coaching e avaliando caso a caso. "Temos um estudo de cargos e salários, onde listamos as nossas prioridades e ações que precisam ser realizadas. A empresa adota o modelo de meritocracia, onde a cada quatro meses a área de RH recebe uma avaliação dos funcionários, realizada pelos gestores responsáveis", cita Karina Garcia. Se, por sua vez, o funcionário apresentar uma classificação acima do esperado será beneficiado seja com uma promoção, um investimento em auxílio educação, por exemplo.

Por fim, ela enfatiza que tanto para captar quanto para reter os talentos que fazem o diferencial para o negócio é necessário criar um ambiente motivador, desafiador e cheio de oportunidades. O investimento em políticas de valorização, avaliações de feedback e um modelo de gestão de desempenho claro e bem estruturado fazem com que os funcionários sintam-se respeitados e valorizados.

A empresa, continua ela, deve envolver seus funcionários em grandes desafios profissionais, ter um plano de carreira estruturado e dar autonomia para tomadas de decisão. "Devemos somar a essas ações uma remuneração compatível com o mercado e variáveis por meritocracia, investir em pessoas, educar e treinar continuamente, instituir o processo de coaching, que permite um melhor direcionamento de carreira", conclui.

FONTE: www.rh.com.br