quinta-feira, maio 31, 2007

CAREER FAIR - 6ª EDIÇÃO





Power point - JORNAL BOM DIA - COLUNA BECK -

*A empresária Ada Maria de Assis e Silva imprime sua inconfundível marca de coach na 6ª edição da Career Fair.


* Realizado pela revista “Você S.A.”, o evento é uma espécie de observatório para profissionais e talentos de áreas diferenciadas somarem informação e que tais. No foco de palestras ministradas por célebres nomes como Sergio Chaia, Paulo Gaudêncio, Gustavo Cerbasi e Celina Joppert, a empresária também aproveita a vibe para sondar nomes que possam, num futuro muito perto, trazer a Rio Preto novidades bacanudas.


* Isso é hype!




terça-feira, maio 22, 2007

CURSO: COMO PLANEJAR SUA REMATRÍCULA AUTOMATICA




NO ÚLTIMO DIA 18/05/2007 MINISTREI O CURSO "COMO PLANEJAR SUA REMATRÍCULA AUTOMÁTICA" NA UNIDADE I DO CCAA JUSTKIDS.COM.


TIVE O PRAZER DE RECEBER PARA O CURSO AS FRANQUEADAS PATRÍCIA (CCAA ARAÇATUBA), LÚCIA (CCAA PEREIRA BARRETO), ANDREA (CCAA BURITAMA) E MOACYR GOMES - GERENTE ADJUNTO DA GERÊNCIA DE APOIO AS FRANQUIAS DO MEU FRANQUEADOR CCAA - RIO DE JANEIRO.

quarta-feira, maio 16, 2007

É PRECISO TER SONHO

É PRECISO TER SONHO

Ada Maria de Assis e Silva

Nesta última semana finalizei um novo projeto na minha carreira de empresária e de coach. Recebi o consultor financeiro e escritor Gustavo Cerbasi para uma Tarde de Autógrafos e uma palestra das quais fui idealizadora e organizadora. Conheci o jovem escritor de “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos” na última edição da Career Fair em maio/2006, onde ele foi um dos mais prestigiados palestrantes, e me encantei com suas fórmulas simples para organizar finanças pessoais e de casais. Na verdade, tudo se torna simples depois que alguém através de sua própria experiência pessoal, percebe que colocar um plano de ação em prática, com metas definidas, mudança de hábitos e acompanhamento constante sempre leva a realização de um sonho. Este é o princípio básico do coaching: definir uma meta, desfazer crenças limitantes e desenvolver novas competências para atingir objetivos.

O impulso para escrever estas linhas vem, contudo, do desejo de falar um pouco sobre o apoio que recebi de meus caríssimos amigos, parceiros, colaboradores, patrocinadores e familiares para que mantivesse acesa a chama da persistência, e não desistisse deste novo projeto a cada dificuldade encontrada sendo ela financeira, dos processos de organização envolvidos e principalmente, para que não me deixasse afetar pelos sabotadores de plantão.

Acreditem-me! Eles estão escondidos por toda parte e surgem dos mais variados nichos para convencê-lo de que você está perdendo tempo com tão trabalhoso projeto, de que não haverá publico, de que o prazo é curto, de que o evento é caro, de que você não tem experiência no assunto, portanto, deveria continuar a fazer aquilo que você sempre fez. Olhando para sua expressão corporal e seus olhos e ouvindo estas falas desencorajadoras, o que eu podia ler e traduzir de seu pensamento real era: Como você ousa?

Como você ousa tentar algo diferente? Como você ousa acreditar que vai dar certo? Como você se atreve a ter coragem, assumir riscos e se envolver em algo novo que trará tanta ansiedade e angústia para ser realizado?

Neste momento você balança. Os seus próprios medos e a sua própria crença limitante começam a gritar dentro de você: será que eu posso? Você é invadido por uma tristeza, um desânimo e “a coisa” se instala. “A coisa” é um misto de medo, dor de estomago, desconfiança, baixa auto-estima e muita insegurança.Se você, meu leitor, já conhece “a coisa”, deve saber que o melhor antídoto interno para ela é a alta auto-estima, a persistência, o exercício constante de não se deixar vencer e; o antídoto externo é o apoio daqueles que te amam, te respeitam e principalmente estão prontos para te acompanhar. Você é liderado por eles, e assim passa a liderá-los. Faz com que eles te sigam com o coração e multipliquem mil vezes a possibilidade e a credibilidade do seu projeto.

Você descobrirá que andou criando um tal de “networking”, ao longo de sua carreira e de sua vida pessoal, e que junto de uma excelente e cuidadosa organização e realização de seu projeto, algumas pessoas apóiam e comparecem não somente para ouvir um escritor de best-sellers, mas porque você está à frente de tudo. E para eles é você que importa. E são eles que ampliam e sustentam toda a sua rede de bons relacionamentos.

Pretendo imortalizar neste texto, minha sincera gratidão aos meus bons amigos e parceiros. Sei que cada um vai saber que é para si que estou escrevendo isto e quero que saibam que o evento para mim foi um sucesso, pois aprendi muito e mais, estreitei meus relacionamentos, venci mais um desafio e sinto-me agraciada com o melhor sentimento do mundo: o prazer de superar limites.

Aos sabotadores de plantão fica aqui uma reflexão: Nossas crenças determinam como vivemos e o que somos, pois aquilo em que acreditamos termina por se refletir na nossa realidade. Assim, quando alguém acredita que pode, está certo. E quando acredita que não pode, está certo também. Pessoas autoconfiantes, determinadas, que acreditam que podem conseguir o que querem terminam por descobrir como chegar lá. Já os que são derrotistas e têm crenças limitantes não atingem seus objetivos, pois nossas crenças terminam por se tornar profecias auto-realizadoras.
Com o auto-conhecimento aprendemos a administrar as próprias emoções, transformar crenças que limitam e desenvolver os recursos internos.

Para se estar no comando do próprio destino, o indivíduo deve ser agente da sua vida. Já quem apenas reage ao que lhe acontece, ao que os outros dizem, ou ao que imagina ser a expectativa que se têm sobre ele, abre mão do seu poder de fazer suas próprias escolhas. Escolher não escolher é sempre uma escolha, mas, lembrem-se, a auto-sabotagem é um desperdício e fonte de muitos fracassos.

“Mas é preciso ter MANHA, é preciso ter GRAÇA, é preciso ter SONHO, sempre. Quem traz na pele essa marca possui a estranha mania de ter FÉ na vida.”

Milton Nascimento e Fernando Brandt

ADA MARIA DE ASSIS E SILVA - OFFICINA DO COACH
INTERNATIONAL COACH/GESTORA DE NEGÓCIOS/EDUCADORA
http://officinadocoach.blogspot.com/

terça-feira, maio 08, 2007

NA PONTA DO LÁPIS


Na ponta do lápis
Em entrevista ao BOM DIA, Gustavo Cerbasi, consultor financeiro e escritor, mostra como planejar gastos sem afetar a relação do casal

Thomaz Vita Neto/Agência BOM DIA

O consultor financeiro e escritor durante palestra em Rio Preto, na semana passada

O endividamento atingiu, em março, 62% da população do Estado de São Paulo que ganha entre três e dez salários mínimos, segundo pesquisa do Fecomércio. Gastos e dívidas sempre dominam a pauta de preocupações no cotidiano familiar, sendo muitas vezes o ponto de partida para recorrentes crises.

Para o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, autor de vários títulos na área, a população é inábil em lidar com dinheiro e falta diálogo e reconhecimento das diferenças no casal – o princípio para uma vida econômica organizada. “Você não pode convencer seu companheiro a mudar seu jeito de pensar sobre dinheiro. A conversa transparente é a melhor forma de unir forças e dividir sonhos e realizações”, destaca Cerbasi em entrevista ao BOM DIA.

Entre os desafios que impendem muitos de popuar, o consultor destaca o próprio desprezo do brasileiro por pequenos valores, tanto na hora de gastar como na hora de planejar as finanças.

Pesquisas mostram que a cada dia aumenta o número de pessoas endividadas. A que atribui isso?

Gustavo Cerbasi - Falta de conhecimento, falta de cobrança da sociedade que não vê a dívida como um problema e uma eficiência muito grande no marketing das empresas que vendem crédito e serviços de financiamentos.

Como deve ser feito o planejamento para equilibrar as contas?

Gustavo Cerbasi - Deve começar pelo exercício mais básico que é o de colocar as contas na ponta do lápis todos os meses. Criar hábito de solicitar sempre os comprovantes de compras e guardar esses comprovantes em uma pasta ou gaveta e, uma vez por mês, analisar os gastos. Se mesmo assim a família entrar no vermelho, o controle deve passar a ser quinzenal. Certamente, essa prática é suficiente para o controle do orçamento doméstico.

Quais os erros mais comuns que impedem as pessoas de poupar?

Gustavo Cerbasi - Principalmente o desprezo por valores pequenos tanto na hora de gastar como na hora de planejar as finanças e falta de planos a longo prazo. Os anos de inflação alta e descontrolada afetou a confiança do brasileiro em estabelecer projetos para o futuro. O consumidor também tem certa incapacidade ou dificuldade na hora de negociar, barganhar, pechinchar.

Como resistir às tentações de gastar?

Gustavo Cerbasi - Cerbasi: Ir às compras sabendo quanto tem para gastar, pesquisar preços em várias lojas, pechinchar, barganhar, espremer ao máximo vendedores e gerentes de lojas para chegar ao menor preço. A dica mais importante, porém, é tomar a decisão de compra fora da loja, que é um ambiente de sedução. Chegou ao melhor preço, bateu o martelo, pede cinco minutos para pensar fora da loja e só aí tome a decisão. Pesquisas indicam que quando o consumidor sai do ambiente de compras, mais da metade das compras acima de R$ 200 são abandonadas.

Como o casal deve agir para evitar que crises financeiras destruam o relacionamento?

Gustavo Cerbasi - Em primeiro lugar muita conversa. Conversa sobre dinheiro, conversa sobre sonhos. Em segundo lugar entendimento que as pessoas são diferentes. Você não pode convencer seu companheiro a mudar seu jeito de pensar sobre dinheiro. A conversa transparente é a melhor forma de unir forças e dividir sonhos e realizações.

Como os pais devem agir para que os filhos sejam prósperos financeira-mente?

Gustavo Cerbasi - Envolvendo os filhos em questões financeiras, dando a eles liberdade para falar sobre dinheiro. É preciso tirar dúvidas, deixar o filho manipular dinheiro, mesmo os mais novos podem pagar contas e solicitar descontos em balcões de lojas. A prática da mesada desde que os pais mostrem que ela não é um presente e sim uma transferência de responsabilidade. É importante romper com o tabu de que crianças não devem participar das finanças da família.

Há idade para que os pais comecem a educar os filhos para as finanças?

Gustavo Cerbasi - A melhor idade é quando os filhos querem ser iguais aos adultos, por volta dos dois, três anos. Essa projeção faz a criança ficar muito atenta às recomendações e orientações que os pais dão.

Como as escolas podem participar da educação financeira das crianças?

Gustavo Cerbasi - A educação financeira deveria entrar na escola de maneira indireta. Professores bem orientados poderiam incluir atividades financeiras nas disciplinas já existentes. Também poderiam ser feitos eventos, debates entre pais e professores, pais e alunos, para discutir dificuldades financeiras. A escola hoje já tem condições de proporcionar uma boa educação financeira, infelizmente o professor está despreparado para lidar com o assunto.


4/5/2007

domingo, maio 06, 2007

LIDERANÇA BASEADA EM VALORES

Liderança Baseada em Valores


Se você tratar as pessoas como elas são faremos elas piores. Se você tratar as pessoas como elas deveriam ser tratadas, você ajudará para que elas se tornem o que elas são capazes de se tornarem. (Goethe)


Atualmente, a palavra liderança é a mais usada e multifacetada nas empresas. Há centenas de rótulos diferentes para líderes e estilos de liderança, onde os valores se encaixam; mas, o que significa Liderança baseada em valores? Quem é um líder? Não é alguém que diz para você o que fazer. Alguém que simplesmente diz para você o que fazer é um chefe. Você faz assim porque ele disse para fazer assim. Um líder é alguém que você deseja seguir, mas não quem você é obrigado a seguir. A autoridade é necessária como parte da vida em sociedade e para se trabalhar nas empresas, mas, isso por si só, não basta para fazer um líder.

O significado original da palavra ‘liderança’ é continuar uma jornada na companhia dos outros. Assim, um líder está indo para algum lugar, ele tem uma meta e uma visão. Ele atrai os outros, então ele tem apelo, e influencia os outros. Aqueles que se unem a ele na jornada, confiam que ele conheça o caminho. Deste modo, ser um líder vem do esforço humano natural de reinventar a si próprio. Isto significa desenvolver a si próprio. Isso envolve a capacidade de ver o quadro inteiro e o sistema mais amplamente, assim como prestar atenção onde você está colocando seus pés na estrada. E isto significa inspirar os outros para se unirem a você na estrada. A autoridade é dada, mas a liderança necessita ser conquistada.

Imagine esta empresa. Em um departamento, ela tem um chefe que diz para as pessoas o que elas devem fazer e espera que elas obedeçam. Esse chefe não está interessado em seu pessoal, eles são somente um meio para atingir um propósito – obter resultados. Ele tem pouco interesse em seu pessoal, não os ajuda a relacionarem o que fazem com a visão da empresa, e não está interessado no que é importante para essas pessoas. O seu lema é ‘Ou é do meu jeito ou não é de jeito nenhum’. Ele tem autoridade, mas, por mais estranho que possa parecer, as pessoas freqüentemente parecem encontrar desculpas para não fazerem o que ele manda. As pessoas de seu departamento são infelizes e estão com seus trabalhos atrasados. Quando as coisas ficam atrasadas, ele reage fazendo mais do que já está fazendo. Ele é o arquétipo de chefe. Felizmente, este tipo está se extinguindo muito rapidamente porque seus métodos simplesmente não funcionam. Entretanto, alguns elementos desse dinossauro ainda podem ser encontrados em muitas empresas.

Contraste isso com um líder. O líder tem interesse em seu pessoal, ele conhece seu pessoal como indivíduos, e ele conhece e respeita o que é importante para eles. Ele sabe que o mesmo incentivo não funciona para todos e assim ele não tenta impor isto para todos. Ele faz o coaching de seu pessoal, não somente para aqueles que não estão tendo bom desempenho, mas também para aqueles que estão se saindo bem. As pessoas sentem que estão contribuindo para com a organização e respeitam seu erente. Ele consegue concluir seu trabalho, mas não confia somente em sua autoridade, mas no fato de que seu pessoal deseja fazer o trabalho bem feito. Ele inspira seu Pessoal para fazer tudo o que puderem. Esse é o gerente que é um líder. O que ocorreria se todos os gerentes fossem como este? Todos os gerentes podem prestar atenção à liderança baseada em valores – em seus próprios valores de respeito e justiça, e motivar e inspirar os outros através do que é importante para eles, e não através do que é importante para si próprio.

Um chefe tem poder, um líder tem influência. Um chefe depende de sua posição de autoridade; um líder conquista a autoridade ao ser respeitado pelo seu pessoal. Um chefe consegue que pessoas façam as coisas e um líder consegue que as pessoas queiram fazer as coisas. Por que eles desejam fazer as coisas? Porque eles estão motivados e inspirados pelo que é importante para eles e isso é liderança baseada em valores.

Existem dois paradoxos sobre a liderança baseada em valores. O primeiro, é que ela somente pode ser dada e não pode ser tomada. Uma pessoa pode ter poder e autoridade, mas isso não é o mesmo que liderança. As pessoas seguem um líder porque querem e não porque são obrigadas a seguir. Um líder sem seguidores ou companheiros de jornada é como o som de uma única mão batendo palmas.

O segundo paradoxo é que a primeira pessoa que um líder inspira é ele próprio. Como um líder pode inspirar outras pessoas a se unirem numa jornada se ele não consegue inspirar a si próprio? Então, como os líderes fazem com que as pessoas desejem segui-los na jornada? Eles apelam para o que é importante. Todos os líderes têm uma visão, uma visão de como o mundo poderia ser, todos nós temos nossas visões individuais, mas os líderes exploram algo mais do que apenas suas visões, eles exploram uma visão comum. Eles estão numa jornada e esta jornada é importante para eles. E quando falamos sobre como somos importantes estamos falando sobre valores, valores são simplesmente o que é importante para você. Os valores fornecem a energia para levantarmos da cama de manhã; eles fornecem o combustível para a jornada em direção à nossa meta. Sem valores, a jornada não pode começar.

Pare um momento para pensar sobre alguns líderes que você admira. Pessoas com as quais você se identifica. Eles podem estar em qualquer área: de negócios, religiosa, militar ou em qualquer área da vida. Eles podem ser pessoas famosas, ou amigos ou membros da família que você conhece bem, mas que os outros não conhecem. O que essas pessoas têm em comum? Uma coisa que elas devem ter em comum é que elas apelam para algo que é importante para você. Se não apelassem, você não poderia admirá-las. Você reconhece essas pessoas como líderes porque o quê elas fazem e o que elas significam é importante para você. Os valores destas pessoas se identificam com os seus valores. Bons gerentes lidarão com comportamentos problemáticos de ponto de vista dos valores. Em vez de simplesmente desafiar o comportamento, eles deixam claro que o comportamento é inaceitável, ao mesmo tempo que acompanham e reconhecem os
valores que estão por trás disso. O comportamento tem um propósito. Nós sempre agimos
para obter alguma coisa que seja importante para nós, algo que valorizamos. Infelizmente, as ações ou comportamentos que temos para atingir nossos propósitos podem não ser muito bons, e podem causar muitos problemas para os outros.

Por exemplo,um gerente que conhecemos,teve muitos problemas com um membro de sua
equipe.Essa pessoa desafiava constantemente as opiniões e propostas dos outros
membros.Ele bancava o advogado do Diabo,descobrindo falhas nos detalhes.Isso acabou se tornando muito desgastante.Os outros membros da equipe começaram a se ressentir dele; um deles disse, 'Não me sentiria tão mal se ele contribuísse com algo positivo, de vez em quando, mas ele é sempre tão negativo...'.O comportamento desta pessoa estava destruindo o rapport da equipe, contudo esta área de expertise era essencial e não poderia ser substituída no projeto atual.

Sugerimos ao gerente chamar esta pessoa de lado, perguntar-lhe o que ele queria conseguir através deste questionamento e porque isso era tão importante para ele. Ficou demonstrado que ele valorizava a segurança em um grau muito alto. Um projeto em seu emprego anterior tinha terminado em desastre porque os planos não foram verificados adequadamente e detalhes cruciais foram deixados de fora. A empresa perdeu muito dinheiro. Ele jurou para si mesmo que isso nunca aconteceria novamente em qualquer trabalho em que ele estivesse envolvido. 'Desejo que o plano seja absolutamente à prova de falha em todos os detalhes', foi como ele se expressou. A segurança e a precisão dos detalhes eram muito importantes para ele, e nosso amigo compartilhou estes valores e afirmou isto. Então, vem a pergunta que vale US$1 milhão. 'Seu desafio constante é obter o que você quer?' A resposta foi não. Os outros membros da equipe não estavam prestando atenção à sua contribuição, eles não estavam ouvindo, estavam concordando com ele somente na tentativa de ir adiante. Isso fazia com que ele ficasse ainda mais nervoso e desafiasse os outros ainda mais. O gerente sugeriu que ele tivesse uma função muito útil como Advogado do Diabo do grupo, mas deveria esperar até que os planos estivessem num estágio razoável de formação antes de pedir mais detalhes. Ele concordou.

Depois disso, a eficiência do grupo aumentou muito. Os outros sabiam que eles tinham o espaço de que necessitavam para desenvolver seus planos e que seria melhor que fossem planos bons. Os desafios surgiriam mais tarde e seriam mais construtivos e muito valiosos. Várias pequenas melhorias tornaram o projeto mais eficaz em termos de custos. Nosso amigo acompanhou os valores desse indivíduo e utilizou esses valores em benefício do grupo.

Um estudo extensivo de liderança em empresas de médio porte da Europa mostrou que aproximadamente dois terços das principais decisões eram tomadas alinhadas com a estratégia declarada da empresa. Entretanto, somente aproximadamente um terço das decisões de média importância estava alinhada com a estratégia declarada da empresa. Isto parece razoável visto do lado de fora, mas lembre-se de que as grandes decisões foram tomadas a portas fechadas por um pequeno grupo de pessoas da alta direção e as implicações máximas foram, muitas vezes, mantidas em segredo por boas razões comerciais. As decisões diárias menos importantes que afetavam os empregados foram tomadas ao ar livre e a maioria destas não era consistente com a estratégia da empresa. As pessoas viam, todos os dias, que as empresas não estavam fazendo o que falavam, e isso pode levar à desilusão e ao cinismo.

No extremo, existe o exemplo de uma grande organização nos Estados Unidos que tinha publicado que um de seus principais valores era colocar os funcionários em primeiro lugar. Essa mesma organização cortou os pagamentos dos benefícios de planos de saúde e aumentou os gastos em associações de clubes de campo para os executivos da alta hierarquia. Isso não é liderança baseada em valores, e essa organização não poderá nem reclamar se as pessoas perceberem isso e ficarem cínicas. Essa é uma lição importante – agarre-se aos seus valores. As pessoas com certeza perceberão. E isso é importante.

A liderança baseada em valores pode surgir de qualquer parte na organização. O que é certo é que se as pessoas da alta direção não demonstrarem isso, elas perderão o respeito. As pessoas ficarão cínicas sobre os valores e até mesmo os desprezarão. Em seguida, elas começarão a trabalhar somente pelo dinheiro, e todas as pesquisas mostram que apesar de ser importante pagar um salário justo para as pessoas, quando isso for obtido, então outros valores serão mais importantes do que o dinheiro, particularmente, desafio, progresso na carreira e respeito. A menos que um gerente lidere seu pessoal tornando o trabalho deles desafiador e recompensador, e os respeitando, eles poderão muito bem trocar de empregos, levando com eles todos aqueles altos conhecimentos e expertise, conquistados a duras penas, para os concorrentes de seus ex-patrões. Dessa maneira, é fácil ver que a liderança baseada em valores não é um ideal abstrato, mas trata-se de cuidar dos próprios interesses e do bom gerenciamento.

© Joseph O’Connor é um dos mais reconhecidos e respeitados trainers de PNL e Coaching do mundo. Ele já deu cursos na América do Sul e do Norte, em Hong Kong, Singapura, (onde foi premiado com uma medalha do National Community Leadership Institute), Nova Zelândia e muitos países europeus.Joseph é membro convidado da NLP University em Santa Cruz, Califórnia, e trainer convidado da NLP Comprehensive. É sócio proprietário da Lambent do Brasil.

quinta-feira, maio 03, 2007

PROGRAMA CIDA CARAN - 28/04/2007

Visite a página da Colunista Cida Caran e assista o programa do dia 28/04/2007 com a cobertura da Tarde de Autógrafos com o escritor e consultor Financeiro Gustavo Cerbasi .

http://www.cidacaran.com.br/canais/programa/index.html

terça-feira, maio 01, 2007

Palestra Acirp - Como organizar sua vida financeira


































Gustavo Cerbasi deu o seu recado no última quarta-feira dia 25/04, na Acirp. Depois de uma tarde de autógrafos onde ele mostrou toda o seu carisma e atenção, dando sempre uma pequena consultoria aos seus leitores, proferiu a palestra"Como Organizar sua Vida Financeira" para um grande público no Centro de Convenções da Acirp. Ao Gustavo, minha gratidão pela confiança e pela brilhante atuação no evento que organizei.