terça-feira, dezembro 26, 2006

PARA COMEÇAR O PRÓXIMO ANO


Sempre que um ano chega ao fim, começamos nossos planos e promessas para o próximo ano. É realmente uma oportunidade especial para repensar velhos hábitos e se planejar para realizar velhos sonhos e atingir metas pessoais.
Faça uma lista de tudo que ainda não tem, e que gostaria de ter. Depois faça uma lista de tudo que gostaria de eliminar de sua vida.
E principalmente pense no que já tem e deseja preservar. Pense seriamente em atingir seus objetivos, pois com planejamento e disciplina este será um ano para suas conquistas!
Faça de 2007 um ano inesquecível e mude sua vida para melhor!!!!

sexta-feira, dezembro 22, 2006

domingo, dezembro 17, 2006

CORPORATIVÊS - REPORTAGEM DO DIÁRIO DA REGIÃO - 17/12/2006

Negócios
Corporativês: a linguagem do mundo empresarial
São José do Rio Preto, 17 de dezembro de 2006
Carlos Chimba

Moises Dias, da Hoken: linguagem coorporativa é exigência do mercado
Renata Fernandes

18:00 - Saber se expressar no mundo corporativo é fundamental. Hoje, não basta mais saber apenas sobre a área que domina, é essencial entender os vários termos em inglês empregados no dia-a-dia das empresas. Exercitar a linguagem corporativa não significa usar jargões ou frases feitas. Conhecer e saber usar o corporativês, como já é chamado esse tipo de linguagem, é primordial na busca por empregos na área corporativa. Segundo a international coach e gestora de negócios Ada Maria de Assis e Silva, diretora do CCAA Just/Kids, as empresas usam termos que, na maioria das vezes, definem cargos e processos próprios para cada área de atuação. Ela diz que a linguagem corporativa surgiu com a revolução industrial e com o aparecimento de grandes empresas estrangeiras no País. O objetivo sempre foi o de comunicar bem idéias e processos dos colaboradores da mesma empresa e favorecer as negociações entre parceiros.De acordo com o diretor administrativo financeiro Moisés Faustino Dias, da Hoken International Company, hoje a linguagem corporativa é uma exigência do mercado. O crescimento e a internacionalização das empresas, a troca de informações de forma ágil, a globalização da economia, a profissionalização, o aperfeiçoamento educacional e a derrubada das fronteiras na comunicação pela Internet contribuíram para a “criação” dessa nova linguagem, segundo Dias. “O ‘corporativês’, embora visto por alguns como invasão da língua inglesa, é, na realidade, necessário. O novo vocabulário ajuda na compreensão na hora de fechar negócios e apresentar objetivos da empresa, entre outros.” Na Hoken, por exemplo, a introdução da linguagem corporativa ocorreu de forma natural e gradual. “Temos negócios no exterior, como na Coréia, Índia e Tailândia, onde o inglês é muito usado, principalmente no meio corporativo. Além disso, temos contato com grandes empresas no Brasil que usam essa linguagem há algum tempo. Quando todos falam a mesma língua, o entendimento é facilitado. Hoje, a linguagem corporativa na Hoken está bastante disseminada”, afirma.Para ele, o uso da linguagem corporativa é irreversível. Os jargões e as expressões usadas, ainda que vindas do inglês, são, ou deveriam ser, do entendimento de todos. “Não há volta nesse processo e a empresa que não utilizar esse tipo de linguagem terá dificuldades para realizar negócios e até mesmo de se consolidar no mercado.” Apesar do “corporativês” ser necessário, Ada acredita que se deve evitar a linguagem elitista e técnica, pois essa pode prejudicar a comunicação tanto com o cliente interno quanto com o externo. Ela afirma que o ideal é usar linguagem simplificada, que evite palavras complicadas, longos discursos e jargões que de tanto serem repetidos já não transmitem mais seu real significado.A consultora de treinamento Sirlei Bernardes, que também é coach e palestrante, concorda e diz que o limite entre formalidade e informalidade é o respeito mútuo. Ela ressalta a importância da linguagem simples, porém eficaz. “Isso dá mais qualidade, compreensão e segurança à comunicação.” Por isso, quem busca vaga em grandes corporações deve encontrar o meio termo entre a comunicação formal e informal. Sim, porque o corporativês está incluso nesses dois tipos de linguagem. Ada lembra que avaliar a ocasião, valorizar o conteúdo do que se pretende dizer e observar com quem se comunica faz parte da boa comunicação.

Ada Maria de Assis e Silva: o bom uso dos jargões em inglês é essencial

Cursos e leitura aprimoram vocábulo

É fundamental aos membros de qualquer empresa usar a mesma linguagem corporativa para expressar e defender suas idéias, pontos de vista e fazer planejamento estratégico e tático da organização. Para incorporar termos novos ao vocabulário dos funcionários de maneira eficiente e rápida é preciso organizar seminários, treinamentos e reuniões, em que esse vocabulário seja demonstrado para que os significados se tornem claros, segundo a international coach e gestora de negócios Ada Maria de Assis e Silva, Ela diz que manuais de procedimentos também podem ser usados, assim como comunicados no mural e por e-mail.“O mundo dos negócios está globalizado e os mercados deixaram de ser apenas nacionais, já são internacionais. Por isso, todo profissional que deseja estar atualizado, se manter ativo e bem remunerado no mercado de trabalho deve saber que falar mais de um idioma é imprescindível. Assim como, dominar o corporativês abre portas e torna este profissional apto a trabalhar em qualquer empresa, em qualquer lugar do mundo.” Quem não entende e não fala a linguagem corporativa sofre as conseqüências de se tornar desatualizado, não conseguir se comunicar no mundo empresarial e ficar, portanto, fora do mercado de trabalho ou da conquista de um cargo melhor.
Serviço:
-Ada Maria de Assis e Silva, international coach, gestora de negócios e diretora do CCAA Just/Kids, fone (17) 8115-9082
- Moisés Faustino Dias, diretor administrativo financeiro da Hoken International Company, fone (17) 2136-2600
- Sirlei Bernardes, coach, palestrante e consultora de treinamento, fone (17) 3212-9787 ou 9136-6609
Fonte: Previdência Social

Confira os termos mais usados
:: Absenteísmo - Falta constante ao trabalho, por parte do empregado, ou sua ausência devido a problemas de saúde
:: Avaliação 180 graus - É um modelo intermediário ao 360 graus. Com ele, não há avaliação dos subordinados, mas apenas dos pares, clientes e chefe
:: Avaliação 360 graus - Sistema usado para medir o desempenho, em que o funcionário não é submetido somente à avaliação do chefe imediato, mas à dos colegas de trabalho, subordinados e até de clientes da empresa
:: B2B - Sigla fonética de ‘business to business’. É o comércio eletrônico entre empresas. Trata-se de um mercado sem a participação do consumidor
:: B2C - Business to customer, a empresa que vende diretamente para o consumidor via internet
:: Benchmark - Parâmetros de excelência, exemplos de coisas boas
:: Board - Conselho diretor
:: Bônus - Premiação em dinheiro concedida aos funcionários
:: Brainstorm - literalmente, significa ‘tempestade cerebral’. É uma reunião para se fazer exatamente isso: trocar idéias
:: Branding - É a construção da marca de uma empresa, produto ou pessoa
:: Break even point - O momento a partir do qual custos e receitas de um negócio se equilibram
:: Breakthrough - Trata-se de um avanço em determinada área
:: Broad band - Banda larga
:: Budget - Orçamento
:: Buying in - Compra (de uma empresa, por exe)
:: Cash: Dinheiro vivo
:: CEO - chief executive officer - É o cargo mais alto da empresa. É chamado também de presidente, principal executivo, diretor geral, entre outros. Quando existe um presidente e um CEO, o primeiro é mais forte
:: CFO - chief financial officer - Um nome mais sofisticado para diretor de finanças
:: Chairman - Presidente do conselho que dirige a empresa
:: CHRO - chief human - resources officer - É o cargo de diretor de recursos humanos
:: CIO - chief information officer - Responsável pelo planejamento e estratégia por trás da tecnologia. Pode ser também chief imagination officer, termo criado pela fabricante americana de computadores Gateway. É responsável por promover a criatividade entre o pessoal
:: CKO - chief knowledge officer - É o gestor do capital intelectual da companhia. As atribuições vão desde a definição da arquitetura das informações e de seu fluxo até onde arquivá-las e como recuperá-las:: Clima organizacional - É o ambiente interno de uma empresa.Para avaliá-lo são considerados, entre vários itens, a liderança na companhia, a motivação para o trabalho, as possibilidades de crescimento profissional, enfim, as satisfações e insatisfações dos funcionários
:: CLO - chief learning officer - Responsável por administrar o capital intelectual. Ele precisa reunir e gerenciar todo o conhecimento da organização
:: CMM - Capacity maturity model, recurso para desenvolvimento de software
:: CMO - chief marketing officer - A função é um pouco mais complexa que a diretoria de marketing. Em algumas empresas, o CMO acumula ainda a diretoria comercial e, em outras, a área de novos negócios :: Coaching - Sessões de aconselhamento feitas por um consultor de carreira que acompanha e se envolve no desenvolvimento contínuo do profissional. Serve para promover mudanças de comportamento no funcionário, para que ele atinja novos objetivos:: Commodity - Produto primário, geralmente com grande participação no comércio internacional :: Consumer relationship Management - Gerenciamento das relações com o cliente
:: Consumer understanding - Conhecimento profundo a respeito dos clientes
:: COO - chief operating officer: Executivo chefe de operações. Geralmente o braço direito dos CEOs Core business: negócio principal da empresa
:: Corporate purpose - Objetivo da empresa
:: Counseling - Aconselhamento de carreira. É uma espécie de terapia profissional, que discute, entre outras coisas, os objetivos pessoais e futuros, estilo gerencial do executivo, nível cultural, valores e conhecimento do mercado. O objetivo é avaliar tudo isso para ajudar o profissional a tomar as melhores decisões para sua carreira
:: Country-manager - Diretor-geral para o país
:: Core business - Negócio principal da empresa
:: CRO - chief risk officer - Além de gerenciar o risco nas operações financeiras, o CRO também é responsável por analisar as estratégias do negócio, a concorrência e a legislação
:: CSO - chief security officer: Profissional que tem a missão de identificar fontes internas e externas de recursos para desenvolver projetos de tecnologia
:: CTO - chief technology officer - Existe uma confusão muito grande. Geralmente o CTO comanda a infra-estrutura da área de tecnologia. Enquanto o CIO o seu uso estratégico
:: Data-base marketing - Marketing baseado em banco de dados de nomes e pessoas, para quem você dirige mensagens de interesse de sua empresa
:: Downsizing - Redução no número de funcionários da empresa
:: Educação continuada - Cursos de aperfeiçoamento referentes à atividade do funcionário. Pode incluir a pós-graduação
:: Empowerment: Este termo surgiu nos anos 80 e se refere às situações em que os chefes devem decidir um pouco menos e os subordinados um pouco mais
:: Endomarketing - É uma área diretamente ligada à de comunicação interna, que alia técnicas de marketing a conceitos de recursos humanos
:: ERPs - Sistemas de gestão empresariais
:: Factoring - Prática de algumas empresas que consiste em comprar cheques pré-datados de lojistas cobrando comissão
:: Feedback - É uma conversa particular entre o líder e o liderado, com caráter de avaliação, sobre os acertos e erros do liderado. O tema do bate-papo é o comportamento do subordinado
:: Fine tuning - Sintonia fina, calibragem
:: Follow-up - Dar prosseguimento a uma discussão ou debate, retomando temas para atingir soluções. Também pode significar revisão das tarefas que foram geradas após uma reunião ou auditoria, quando os prazos para realização se esgotaram
:: Forecast - Previsão
:: Headcount - Número de pessoas que trabalham em determinada equipe ou empresa
:: Headhunter - Caça-talentos do mundo corporativo
:: Inclusão digital - É dar condições para que um número cada vez maior de pessoas possa ter acesso a novas tecnologias, entre elas a internet
:: Inclusão social - É a forma de trazer para a sociedade pessoas que foram excluídas dela e estavam privadas de seus direitos, como os portadores de deficiências físicas
:: Income - Renda
:: Intranet - Rede de comunicação interna e exclusiva das empresas
:: Intrapreneur (não confundir com entrepreneur) - Empreendedor interno, pessoa que dirige uma unidade do negócio como se ela fosse uma empresa independente
:: Job rotation - Rodízio de funções promovido pela empresa, para que o funcionário possa adquirir novos conhecimentos em setores diferentes e acumular experiências, sem sair da companhia em que trabalha
:: L.L.M - Master of Laws, mestrado em direito
:: Market share - Fatia de mercado
:: Markup - É um sobre-preço que se acrescentado ao preço final do produto (digamos, após custo de produção, distribuição e margem de lucro prevista)
:: MBA in company - MBA oferecido pela empresa dentro de seu próprio espaço físico
:: MBA - Sigla em inglês para Master in Business Administration. É um curso que equivale à pós-graduação em administração de empresas
:: Mentoring - Profissional mais velho, com experiência e habilidade de relacionamento, que acompanha e passa para o mais novo suas idéias sobre o trabalho e a carreira
:: Nepotismo - Favorecimento de parentes próximos feito por quem tem autoridade e poder
:: Networking - Construir uma boa rede de relacionamentos, geralmente em sua área de atuação
:: Outplacement - Serviço oferecido e pago pela empresa, que consiste no aconselhamento, apoio, orientação e estímulo ao profissional demitido, preparando-o técnica e psicologicamente para se recolocar no mercado de trabalho, bem como para o planejamento de sua carreira.
:: Performance - Palavra inglesa que significa atuação e desempenho
:: Player - Empresa que está desempenhando algum papel em algum mercado ou negociação.
:: Presenteísmo - Diferente do absenteísmo, quem sofre deste mal não falta ao trabalho, mas ao final de todos os dias sofre com dores de cabeça, cansaço, dores nas costas, irritação, sinusite e alergias - com isso, a produtividade e a motivação é que deixam de aparecer
:: Reengenharia - Mudança nos processo internos de uma empresa
:: Responsabilidade social - Atuação e consciência do papel das empresas como agentes sociais no desenvolvimento do ser humano e da comunidade à qual está inserido
:: RH - Sigla de recursos humanos (departamento responsável pelas contratações, treinamentos, remuneração, encaminhamento de carreira e conflitos na empresa)
:: Sales manager - Gerente de vendas
:: Spread - Taxa de risco
:: Supply chain management - Gerenciamento de cadeia de abastecimento
:: Target - Alvo
:: TI - Sigla de tecnologia da informação
:: Toró de palpites - Tradução bem brasileira do termo inglês brainstorm, que significa uma reunião de pessoas que se juntam para encontrar soluções para problemas da empresa ou expor idéias criativas para novos projetos
:: Trend - Tendência
:: Turnover - Rotatividade de funcionários dentro de uma empresa, medida pela média de pessoal que se mantém fixa na companhia
:: Workshop - Treinamento em grupo de acordo com a técnica dominada pelo instrutor, que visa ao aprendizado de novas práticas para o trabalho
Fonte - www.vocesa.com.br

sábado, dezembro 09, 2006

VOLTAIRE QUOTES

"Work spares us from three great evils:
boredom, vice and need."


"I disapprove of what you say, but I will defend to the death your right to say it. "

"Use, do not abuse; neither abstinence nor excess ever renders man happy. "

"Judge of a man by his questions rather than by his answers. "

Voltaire (1694 - 1778)
French author, humanist, rationalist, & satirist

SUCESSO NO MERCADO QUE EMPOBRECE?

Sucesso no mercado que empobrece?
Gustavo Cerbasi

Muitos de nossos ícones de sucesso empresarial construíram seu império atendendo a consumidores mal informados ou em dificuldades. Nossas maiores redes de varejo são aquelas que vendem para clientes que não sabem quanto custam seus produtos – sabem apenas o valor das parcelas no carnê. Nossos maiores bancos são aqueles que atendem à grande massa de pessoas que “investem” em cadernetas de poupança e usam o limite do cheque especial como uma extensão da renda, criando spreads bancários astronômicos.

Tais empresas não podem ser consideradas vilãs de uma economia que resiste a enriquecer. São negócios oportunistas – no melhor sentido da palavra – que atendem a um mercado que insiste em empobrecer. Nosso grande vilão é a falta de conhecimento, a falta de educação sobre coisas básicas como saber lidar com dinheiro e economia doméstica. As empresas apenas aproveitam o espaço deixado pelo maravilhoso conceito econômico de demanda. Deveriam fazer diferente?

O Brasil de hoje possui uma classe média claramente dividida. Temos a classe média que empobrece, aquela que trabalha mês após mês pura e simplesmente para pagar suas contas recheadas de juros das prestações que assume. Como consome mais do que deveria, uma parte significativa de seus gastos concentra-se em juros pagos ao varejo e aos bancos. Mas temos também a classe média que enriquece, aquela que descobriu que a terrível realidade dos juros mais altos do mundo é terreno fértil para a rápida multiplicação de sua poupança. Sabe gastar menos do que ganha e investir bem sua diferença, visando colher os gordos frutos futuros de uma aposentadoria mais tranqüila.

A classe média que empobrece ainda é e será por muito tempo a maioria. É vítima de um modelo educacional deficiente que insiste em ensinar polinômios de quarto grau a quem não sabe lidar sequer com conceitos básicos da economia, como juros, inflação e dívidas. Na madura economia brasileira, cuja inflação controlada dissipou a fumaça que nos impedia de enxergar adiante, aqueles que buscaram informação – fora dos bancos escolares, obviamente – descobriram que as condições de formação de poupança por aqui são únicas no mundo.

O tema finanças pessoais vem ganhando destaque entre os livros de negócios e em jornais e revistas. Sítios de busca por menores preços são coqueluches na Internet. O perigo do uso do cheque especial e do pagamento parcelado do cartão de crédito é intensamente alardeado pela mídia. O varejo das compras parceladas é evitado por uma pequena, mas crescente, parcela da classe média. Bancos que possuem financeiras criam marcas e logos bastante distintos de sua bandeira, cientes do anti-marketing da associação de seu nome com instituições puramente oportunistas – no pior sentido da palavra. O segmento bancário que oferece atendimento diferenciado cresceu intensamente na última década, desde que o Itaú criou o Personnalité ao comprar o BFB, chegando a ícones do varejo bancário popular, como o Bradesco e o Banco do Brasil, com seus respectivos Prime e Estilo. O sistema financeiro cedeu, enfim, à classe média que enriquece.

Essa parcela da classe média é um público que está aprendendo a investir em ações, não apenas a especular com elas. Que sabe que investir em imóveis é algo bem diferente de simplesmente possuí-los ou alugá-los a terceiros. Que entende que a escolha de fundos de investimento e planos de previdência deve ser baseada tanto nas taxas cobradas quanto no risco oferecido – e às vezes desejado. Que o gerente de sua corrente não é um consultor financeiro, mas sim alguém que lida conflituosamente entre o trabalho para o banco e o serviço para o cliente. E que aposentadoria está muito mais relacionada a sua independência financeira do que com o tempo de trabalho.

O fato é: esta ainda pequena parcela da sociedade que enriquece é aquela que, no futuro, estará consumindo muito mais e melhor do que hoje. Enquanto a sociedade que empobrece continuar endividando-se por meses após realizar seus sonhos de consumo de Natal, varejistas terão que continuar envidando esforços hercúleos para conquistar novos mercados. Contarão sempre com a limitação do baixo poder aquisitivo médio de seu pobre consumidor. Porém, se esforços forem feitos para multiplicar a cultura do bom uso do dinheiro e enriquecimento da sociedade, a perda de margem ou de spread no curto prazo significará intenso aumento de volumes no médio prazo. Não haverá perdedores quando a sociedade realmente assumir o importante papel de ensinar sobre dinheiro. Por outro lado, aqueles que focarem sua mira apenas nos que empobrecem, poderão perder o bonde do crescimento, arrependendo-se depois.


Gustavo Cerbasi é consultor financeiro e professor da Fundação Instituto de Administração, sócio-diretor da Cerbasi & Associados Planejamento Financeiro e autor dos livros Dinheiro – Os segredos de quem tem e Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, ambos pela Editora Gente.

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terça-feira, dezembro 05, 2006

A MARCHA DOS PINGUINS E HAPPY FEET


Pois é!!! Os pinguins estão com tudo! O filme Happy Feet está em cartaz para divertir os brasileiros neste final de ano. Mas não deixe de assitir La Marche de L'Empereur , ou , A Marcha dos Pinguins.
É um documentário sobre os pinguins imperadores, e sua tenacidade e esforço conjunto para procriar a espécie. É um excelente reflexão sobre como podemos ser melhores se nos unirmos tanto enquanto pares como quando somos uma equipe. A versão original em francês é maravilhosa!!!
Bom divertimento e boa reflexão!

segunda-feira, dezembro 04, 2006

GERENCIANDO A CULTURA DA ORGANIZAÇÃO

Gerenciando a cultura da organização

O processo de formação e mudança da cultura organizacional não é algo fora de controle. Basta observar a deterioração cultural que ocorre em empresas que passam por demissões em massa e acabam por incorporar valores como auto-defesa e menor disposição ao risco. Se a ação gerencial pode modificar a cultura para pior, por que não poderia alterá-la para melhor?
Quando as liderança da alta cúpula de uma companhia estão genuinamente convencidos da necessidade de transformações e dispostos a empreender as ações necessárias para tal, mudanças culturais significativas podem ser obtidas.Para que se possa ter um bom grau de controle sobre essa transformação é importante que se compreendam com clareza as interrelações existentes entre as ações gerenciais e as demais etapas do processo de formação e mudança da cultura.

Sistemas gerenciais: nessa área é que encontramos as variáveis sob controle direto da alta cúpula: alterações na estrutura, mudanças nos critérios de remuneração e redistribuição de informações entre pessoas e cargos.

Comportamento: a partir das mudanças nos sistemas gerenciais as pessoas passam a agir de modo diferente. Nem sempre, porém, os novos comportamentos correspondem exatamente ao que se espera. É quase impossível prever todas as reações às mudanças efetuadas.
Feedback: à medida em que novos comportamentos vão sendo incorporados, a alta administração deve emitir indicações claras de que os comportamentos após as alterações estão sendo ou não desejados. Descuidar-se desse tópico significa deixar todos na organização sem resposta quanto às suas tentativas de mudança/ajustamento, gerando a dúvida.

Reforço ou mudança de crenças: a partir do ciclo de mudanças e feedback, as pessoas acabam por reforçar uma crença anterior ou adotar uma nova crença sobre qual é a melhor forma de agir em relação a determinado assunto. Neste ponto a alta cúpula também pode auxiliar por meio de explicitação/verbalização clara de seus pensamentos e intenções por meio de reuniões em que todos possam expor claramente suas idéias e opiniões.

Consolidação: após a fase de reforço da mudança de crenças, ocorre a consolidação das novas formas de se fazer as coisas na empresa: aqui ocorre a "corporificação" da cultura organizacional. Entretanto, essa consolidação não é permanente. O processo de formação, mudança e evolução da cultura empresarial é contínuo.

Evolução e novas mudanças: a própria consolidação pode exigir, por seu turno, novas mudanças nos próprios sistemas gerenciais visando ajustá-los à nova cultura. E assim o ciclo prossegue, exigindo da alta administração constante atenção e investimento de tempo e energia no gerenciamento desta evolução.
Muitas vezes uma organização tenta transformar sua cultura apenas por meio da divulgação maciça e intensiva de "novos" valores que "devem ser seguidos" por todos na empresa. Porém só isso não basta. É preciso enxergar o processo de forma muito mais elaborada, como o apresentado.

Alberto Ruggiero
Mestre em Administração pela Universidade Mackenzie, com foco em comportamento organizacional. Consultor Organizacional. Atuou como gestor de RH em empresas multinacionais, nacionais e familiares.

quarta-feira, novembro 29, 2006

NOVA YORK NA SEMANA SANTA - Convite para Reunião

Estarei acompanhando um grupo para Nova York na Semana Santa 2007 (31 de março). O objetivo é cultural, turístico e compras. A agência de turismo é a Iza Travel e a Operadora é a New Age.
Teremos uma reunião no dia 04/12/2006 às 20h na Iza Travel - Rua R Presciliano Pinto, 2363 - Jd Alvorada Tel/Fax: (55) (17) 2136-1400S.J. do Rio Preto - SP - CEP: 15020-000 http://www.izatravel.com.br/
Aguardo a todos para fazermos uma viagem juntos.

Nova York
31 de Março 07
Semana Santa

Dia 31 - Rio Preto / São Paulo / New York: Apresentação no aeroporto de Rio Preto para embarque no vôo Tam JJ3743 - saída prevista para as 18:35h., chegando em São Paulo as 19:32h. no aeroporto de Congonhas. Recepção por funcionários New Age para acompanhamento para o Aeroporto de Guarulhos. Embarque no vôo Tam 8080 - saída as 22:45h. com destino a New York.

Dia 01 - New York: Chegada prevista para as 07:30h. Recepção e traslado ao hotel Roosevelt para hospedagem que será liberada a partir das 14:30h. Neste dia faremos um passeio a pé pela 5a Avenida e Central Park.

Dia 02 - New York: Pela manhã saída para visita a cidade Alto Manhattan, passaremos pelo Central Park, Lincoln Center, Edificio Dakota e Strawberry Fields. Continuaremos nosso passeio em direção ao Bairro Harlem, tradicional por suas Igrejas com Shows de cantos religiosos, em seguida entraremos na 5a Avenida, onde veremos os Museus Metropolitanos, Frick Collection e Museu Guggenheim. Continuaremos em direção ao Rockefeller Center onde teremos uma parada para apreciar a vista e a Igreja de St. Patricks. Seguiremos para baixa Manhattan passando pela Broadway, Time Square, Greenwich Village, Bairro Soho (antigo centro comercial, agora bairro de moda e galerias de artes, restaurantes), visitaremos também Chinatown, Wall Street, Battery Park, onde se encontram os Rios Hudson e Est, e poderemos admirar a Estátua da Liberdade. Terminaremos nosso passeio no South Seaport onde tomaremos um barco para fazer o Tour Circle Line, uma grande volta pela ilha de Manhattan.

Dia 03 - New York: Pela manhã sairemos para Tour de Compras e iremos ao Blomingdale´s e demais lojas da 57St.

Dia 04 - New York: Faremos um Tour Cultural visitando o Museu de História Natural (ingresso incluído). Neste dia também faremos um passeio a pé pelo maravilhoso Central Parque, onde visitaremos monumento em homenagem a John Lennon. À noite sugerimos assistir a um dos maravilhosos shows da Broadoway.

Dia 05 - New York: Pela manhã faremos um tour a pé com saída em direção ao Lincon Center para tour cultural. Em seguida visitaremos o Museu de Arte Moderna (MOMA) e Museu do Rádio e Televisão. Seguiremos para Times Square no final do dia para admirar o agito local. Terminaremos nosso dia no Manhattan Mall, um bonito Shopping.

Dia 06 - New York: Dia livre - programação a ser definida localmente com a guia.

Dia. 07 - New York/ São Paulo: Em horário pré determinado traslado ao aeroporto para embarque com destino ao Brasil, no vôo JJ 8081 - com saída prevista para as 19:45h., chegando ao Brasil as 06:40h.

Dia 08 - São Paulo / Rio Preto: Chegada ao Brasil prevista para as 06:40h. Recepção pela equipe New Age, onde faremos traslado para o aeroporto de Congonhas para embarque no vôo JJ 3742 com saída prevista para as 12:30h. Chegada em Rio Preto previsto para as 13:35h.

Preço por pessoa parte aérea TAM + terrestre:
apto quádruplo.......USD 1.990
apto triplo................USD 2.116
apto duplo...............USD 2.376

Pacote inclui:
- 06 noites de hospedagem no hotel Roosevelt , taxas e impostos.
- Bilhete aéreo em classe econômica voando Tam desde São Paulo.
- Traslado de chegada e saída privativo ao grupo.
- City Tour de Alto e Baixo Manhattan, passando pelos principais pontos turísticos da cidade, em ônibus privativo ao grupo.
- Passeio de Barco pela Ilha de Manhattan - Tour Circle Line.
- Visita ao Museu de Historia Natural - Ingresso incluído.
- Tour de compras, Shopping Manhattan Mall.
- Visita ao Empire State, Lincon Center, Museu de Arte Moderna e Museu do Radio e da Televisão - ingressos não incluídos.
- Seguro de Viagem Travel Ace.
- Para muitos passeios utilizaremos o transporte de Metro, assim pouparemos tempo e dinheiro.
- Acompanhamento de Guia New Age desde o Brasil durante toda a viagem para mínimo de 20 passageiros pagantes.
- Gorjetas no hotel e aeroporto.
- Kit de viagem NewAge (bolsa, pochete camiseta).
- Assistência de equipe NewAge desde o embarque nos aeroportos de Rio Preto, Congonhas e Guarulhos.

- Pacote não Inclui:
- Na Parte aérea Taxas de embarque e segurança - Extras de caráter pessoal, tais como: telefonemas, lavanderia, refeições e despesas com documentação, passaporte e visto americano.

segunda-feira, novembro 27, 2006

O QUE OS VENDEDORES TEM PARA ENSINAR AOS PROFESSORES

O que os vendedores têm para ensinar
Brasílio Neto

Todo dia ele lida com dezenas de pessoas. Cada uma delas tem uma necessidade, um desejo, um problema. O dever dele é solucionar esse problema. Pouco há de rotina nesse trabalho. O conteúdo pode não mudar, ou mudar pouco, mas as pessoas com quem ele lida tornam cada dia único. O que garantiu o sucesso com determinado grupo pode não funcionar com outras pessoas. Ele tem apoio de outros profissionais da organização na qual trabalha, mas encara e resolve os problemas de seus clientes sozinho. Tudo depende de seu desempenho e de suas qualidades.

Essa descrição poderia ser tanto de um vendedor como de um professor. Ambos possuem grande liberdade de atuação, mas não são profissionais liberais. Um vendedor deve cumprir metas, não importa o ambiente ou o cliente, e o professor tem um conteúdo programático que deve ser passado, por mais que as turmas e os alunos sejam (in)diferentes.
E assim como há professores que se destacam, também existem vendedores campeões. E eles têm muito a ensinar a você. Acompanhe:

1. Dedique-se a cada etapa da sua profissão
Os vendedores sabem que não adianta ser especialista em apenas um aspecto da profissão. É por isso que dividem as vendas em etapas. Prospecção (procura de clientes), abertura da negociação, levantamento de problemas e necessidades, e por aí vai. Dessa forma, conseguem identificar exatamente em quais áreas precisam melhorar, em que podem estar perdendo negócios e clientes. Tal departamentalização é tão aceita que existem cursos específicos para cada fase da venda.
Da mesma forma, o professor. Dizer que "minha aula poderia ser melhor" não ajuda muito. É preciso identificar exatamente em que sua aula pode ser melhorada. Alguns professores podem, por exemplo, comunicar-se bem, mas não conseguem explicar direito a matéria. Outros não se dão bem ao responder perguntas e questionamentos, se perdem ao voltar ao plano da aula. Eis o que algumas fases da venda têm a ensinar:

Prospecção/conhecimento do cliente - Os bons vendedores não vão batendo em todas as portas. Procuram primeiro descobrir, pela análise de vários dados, quem poderá ser seu melhor cliente. Por exemplo, se você vende ração para cachorro, não vai encontrar muitos clientes em prédios de kitinetes ou flats. Já em bairros mais afastados, onde há várias casas com grandes quintais, provavelmente haverá muitos possíveis compradores.
Da mesma forma, seus alunos possuem certas características únicas. Algumas vezes, a própria instituição atrai determinado tipo de estudante, facilitando o trabalho de identificação; como escolas que seguem os preceitos de determinada religião ou o estilo de educação de outros países. Nas outras, é preciso pesquisar um pouco mais. Veja a região onde a escola está, a classe econômica média de seus alunos, o perfil do bairro, fale com os professores mais experientes. Assim, você já chega em sala de aula conhecendo um pouco sobre seus alunos, facilitando a interação e a adaptação da turma.

Apresentação - É aqui que o vendedor apresenta o produto ou o serviço ao cliente. Mas atenção! Nenhum vendedor que se preza vai mostrar o produto, pura e simplesmente. Ele vai apresentar os benefícios do produto. Não como "é uma lavadora de roupas com capacidade para oito quilos e função ''''ciclo turbotsunami'''' ", porque isso não quer dizer nada. Mas assim "é uma lavadora em que cabe muita roupa, facilitando o trabalho e economizando energia, com uma função exclusiva para a sujeira mais pesada, removendo até...".
Você não compra um carro, compra "transporte para qualquer lugar com rapidez, conforto e segurança". Da mesma forma, seus alunos não se interessam por equações de segundo grau, istmos, proparoxítonas ou puladas de cerca do imperador. Interessam-se pelo que essas informações podem fazer por eles. Traga sempre suas aulas para perto da realidade que eles conhecem.

Objeções - Em vendas, objeções são os motivos que o cliente apresenta para não fechar o negócio. Algumas vezes devido ao preço, outras porque o produto oferecido não é exatamente o que ele desejava. Essa fase é a que faz a diferença entre o bom e o mau vendedor. O mau vendedor teme as objeções, acha que são um sinal de que o cliente não vai comprar nada. Os campeões de vendas sabem que quando o comprador faz uma objeção, na verdade ele está dando mais uma chance para que a venda seja realizada.
Objeções são a maior prova de que o cliente está interessado no negócio. Para transformá-las em certeza, o vendedor primeiro precisa entender qual é, exatamente, o problema. Nem sempre a primeira coisa que o cliente diz é o problema real. Por isso, eles repetem a objeção, pedem que o cliente explique melhor, desenvolvem cenários hipotéticos para chegarem ao que realmente está incomodando o cliente.
Você também tem objeções na sala de aula , pois tem perguntas e dúvidas dos alunos e também certa indisciplina. Sua obrigação é fazer com que cada um entenda o que está sendo passado e saia de sua aula com algo mais na bagagem. Muitas vezes, o aluno diz que "não entendeu". Pergunte exatamente o que ele não entendeu, dê exemplos, peça para ele colocar a dúvida em um contexto. Repita o que ele disse com suas palavras, para ter certeza de que a dúvida dele é aquela mesmo. Só então responda e explique. Tenha certeza de que o aluno entendeu, e siga em frente.

2. Relacionamento interpessoal

Como o vendedor só depende dele mesmo para faturar, é importante ter o marketing pessoal e o relacionamento interpessoal mais do que em ordem. Apresentação correta, observação das reações do cliente, correta impostação de voz, tudo para auxiliar no processo de vendas. Vendedores sorriem até mesmo ao telefone, pois a pessoa do outro lado da linha percebe isso. E o sorriso do vendedor nunca parece forçado. E isso é apenas o começo.
O vendedor se apresenta de acordo com o produto ou serviço que oferece e de acordo com o cliente que pretende atingir. Quem vende produtos infantis dificilmente vestirá um terno de três peças, por exemplo. E, depois de ouvir o cliente, o vendedor passa a utilizar algumas de suas expressões e gestos. Isso é chamado rapport e serve para deixar o comprador mais à vontade.
Da mesma forma, existem escolas mais e menos formais. Existem diferenças entre turmas. O bom professor adapta-se a isso. No fundo, continua o mesmo, só procura uma maneira mais adequada de ser entendido.

3. Utilização do tempo

Tanto os vendedores como os professores utilizam o tempo de maneira muito especial. Quando necessário, vendedores fecham negócios durante o fim de semana ou no feriado; professores varam a noite corrigindo provas. Enquanto vendedores preenchem relatórios de vendas, professores completam diários de classe. Para dar conta do recado, é necessário uma administração cuidadosa do tempo.
É importante saber em que hora do dia você rende mais e quais são as tarefas lhe dão mais prazer. Sempre que possível, deixe essas tarefas por último, como se fossem um prêmio. Assim, você se força a fazer as tarefas que menos gosta rapidamente, para chegar na parte boa logo.
Vendedores campeões também sabem que sempre há tempo para mais um telefonema, mais um agendamento. Uma ligação a mais para clientes por dia significa que ele falará com aproximadamente 240 clientes a mais em um ano. Assim, realizar uma tarefa a mais na escola, antes de ir para casa poderá fazer uma diferença enorme no final do ano.

domingo, novembro 26, 2006

Faça Planejamento Estratégico para 2007

Matéria publicada no Diário da Regiaõ do dia 25/11/2206 sobre Planejamento Estratégico para 2007. Há comentários feitos por mim.


http://www.diarioweb.com.br/noticias/corpo_noticia.asp?IdCategoria=2&IdNoticia=86582

DA INFÂNCIA À MATURIDADE DA CARREIRA

Compreender o momento profissional auxilia escolhas futuras
A carreira é como a vida: também se desenvolve em ciclos, evoluindo da infância à maturidade. Identificar e entender as particularidades de cada etapa permite um melhor ajuste de foco, possibilitando fazer escolhas mais seguras e objetivas.

A estrutura psíquica e as características do indivíduo são determinantes na trajetória profissional. Outros fatores, porém, influenciam diretamente o desenvolvimento da carreira, como o ambiente e os objetos “transicionais” –incluindo-se aqui as chefias, que podem impulsionar ou comprometer o ciclo evolutivo.

1º estágio – Momento de aprendizado e experimentação, a infância da carreira é pontuada pela necessidade de orientação e feedback. Nesta fase estão os estagiários e trainees, que necessitam de espaço para errar e se exercitar. Se o ambiente for estimulante, o talento de alto potencial encontra espaço para construir um crescimento sadio e diferenciado. Já quando se depara com uma direção superprotetora, que cerceia e inibe a curiosidade, o iniciante corre o risco de não se descobrir, nem ser descoberto.

2º estágio – A adolescência profissional se caracteriza como a etapa do questionamento. O indivíduo tem energia e está pronto fisicamente, mas ainda não apresenta maturidade emocional. Apesar das dúvidas e incertezas, é o momento em que o jovem executivo desenvolve o espírito crítico e realizador, compreendendo as regras do jogo do poder. Aqui também a qualidade da chefia exerce papel crucial. O saldo é positivo quando a liderança orienta e define limites, sem sufocar o talento ou levá-lo a uma atitude submissa.

3º estágio – Ao atingir a fase adulta, o profissional torna-se apto a exercer o comando e transmitir os conhecimentos acumulados ao longo dos anos. Traz na bagagem capacidade de reflexão, criatividade e visão estratégica, alicerces imprescindíveis para a construção e o fortalecimento de seu território. Menos ansioso, transita com facilidade no mundo corporativo, conquistando relações de parceria. Este estágio requer mais espaço e liberdade de ação. Se não encontra um ambiente favorável, o executivo sênior fica sujeito a problemas como depressão e melancolia, podendo mesmo “involuir” profissionalmente.

4º estágio – A terceira idade coincide com a aposentadoria, que não precisa e nem deve ser sinônimo de estagnação. Pelo contrário: é o momento de maior liberdade para o executivo, que passa a ser chefe de si mesmo. Menos pressionado por questões financeiras e pleno de sabedoria, ele tem vontade de ensinar e perpetuar o conhecimento acumulado, encontrando um espaço fértil para atuar como consultor. Alguns realizam o sonho de escrever um livro; outros se vinculam a questões comunitárias e ao Terceiro Setor, colocando a experiência administrativa a serviço de causas afinadas a suas crenças e convicções.
Check-up profissional – O ciclo da carreira nem sempre está em sintonia com a idade cronológica, e vice-versa. Anacronismos são freqüentes e, não raro, cobram um preço alto. Realizar um bom check-up profissional permite detectar necessidades básicas, defesas e patologias inerentes a cada etapa, além de ajudar a corrigir rotas e definir com maior assertividade os passos seguintes.

Mariá Giuliese é psicóloga organizacional e psicanalista especialista em orientação e análise de carreira.

quinta-feira, novembro 23, 2006

HAPPY THANKSGIVING DAY


When we count
our many blessings;
It isn't hard

to see that life's
most valued treasures
are the treasures
that are free.
For it isn't what
we own or buy
that signifies
our wealth.
It's the special
gifts that have
no price:
our family,
friends and health.

terça-feira, novembro 21, 2006

EDUCAÇÃO: A SÉTIMA PRIORIDADE DO BRASILEIRO

Educação: a sétima prioridade do brasileiro

A educação ocupa apenas o sétimo lugar na relação de assuntos que o brasileiro considera prioritários para o país - como mostra uma pesquisa sobre o ensino público no Brasil realizada pelo Ibope em conjunto com o movimento "Todos pela Educação". Entre as 2022 pessoas entrevistadas em todo o país, apenas 15% apontaram a educação como a área mais problemática. A saúde ocupa o primeiro lugar da lista, seguida pelos temas "emprego", "fome e miséria" e "segurança pública". "Infelizmente, o assunto ainda não é prioridade para a população. E mesmo entre os que, teoricamente, dão mais importância ao tema [as pessoas que completaram o nível superior de ensino], ainda é pequeno percentual que aponta este como sendo o principal problema do país: apenas 31%", conta Fernando Abruccio, cientista político da Fundação Getúlio Vargas, um dos responsáveis pelo trabalho.
O estudo também revela a percepção dos brasileiros sobre o ensino público do país. Quase um terço (28%) dos entrevistados responderam que a educação básica pública é "ruim ou péssima", enquanto 25% a consideram "ótima ou boa". Outros 45% disseram que o sistema de educação básica público é "regular".
Os cidadãos pertencentes às classes sociais D e E são os que avaliaram de forma mais positiva a educação básica gratuita: 33% alegaram que ela é "ótima e boa". Nas classes A e B, esse percentual foi de apenas 14%. Abruccio vê a maior integração entre os alunos do ensino particular e das esferas públicas como uma solução para derrubar a diferença de percepção. "Quem utiliza escolas particulares precisa entender que o ensino público também lhe diz respeito", afirma.

(Daniele Alves)Revista Amanhã, 16/11/2006

sexta-feira, novembro 17, 2006

Hoy educar debería ser la actividad más estimulante del mundo

Cristina Harster Wanger

Hoy educar debería ser la actividad más estimulante del mundo. Nunca como antes el profesor había dispuesto de tanta información a su alcance. Un simple "clic" de ratón, y las carreteras de megabytes se le alinean a su antojo, listas para ser traspasadas al disco duro de sus pupilos.
¡Si sus predecesores le vieran!¡Qué envidia despertaría! Claro que entonces, el tiempo que perdía masticando la información, cual ave nodriza para poderla administrar a sus poyuelos-alumnos, lo ganaba en la misma tarea de la "deglución", pues éstos se estaban bien quietecitos ante la presencia imponente del profesor. Pero de eso ya hace mucho tiempo. Los profesores dejaron de ser "contenedores de sabiduría" para convertirse en "colegas" de los alumnos. Y, sin embargo, el problema se va agudizando por momentos.Dicen los especialistas en sicología que el niño necesita tener bien claro dónde se encuentran los confines de su campo de actuación, pues sólo a base de darse de bruces con ellos una y otra vez acabará formando su propia escala de valores.De hecho, la mayoría -por no decir todas- de las sociedades "primitivas" contaban con ritos de iniciación durante los cuales el aspirante a adulto debía aprender a aplicar todas sus facultades para superarlos. Hoy, sus retos han quedado reducidos a los videojuegos.Sólo allí -amén de algunos programas televisivos pensados exclusivamente para ellos- tienen permiso para comportarse como seres individuales. Es su "happy park", el corralito que los adultos les hemos creado para que no nos molesten, acaso porque nosotros mismos ya andamos bastante desorientados como para entretenernos en enseñarles a sobrevivir en un futuro del que ya no seremos los protagonistas.

Extraído do periódico La Nación - Chile - 14/11/2006

quarta-feira, novembro 15, 2006

LIDERANÇA E COMPLACÊNCIA

LIDERANÇA E COMPLACÊNCIA

"Quem procura o que não perdeu quando encontra não o reconhece".
Provérbio Popular
A liderança tem vários papéis. A orientação aos empregados e afirmeza de propósitos são essenciais à liderança.
Já escutei algumas vezes, de empresários, a seguinte frase ao despedir um empregado:
- "Fui até onde eu pude, não agüentei mais!"
Ou algo próximo disso, transmitindo sempre a mesma idéia de que o empresário ficou esgotado e cansou-se de dar "oportunidades". E cansado de dar oportunidades, despede o empregado. Esses casos, não tão raros, escondem dentro de si, alguns pontos que merecem ser trazidos à tona.O ponto, que eu quero trazer hoje, é a complacência da liderança e seu reflexo na produtividade da sua empresa. Este caso é daqueles que o líder ou gerente deixa passar ou simplesmente informa e orienta várias vezes e, ou subordinado não acata, ou não entende, ou não está apto a executar, ou não tem boa vontade. Primeiramente vamos ver como podemos resolver o caso das orientações gerais da empresa. Como estabelecer rumos e padrões de atitudes e comportamentos, que facilitem e identifiquem mais facilmente o que é certo e o que é errado na empresa?A resposta a esta pergunta é dada pela:-
Missão: o que nos propomos fazer e para quem;
Visão: inspira e aponta um objetivo de longo prazo, aquilo que queremos nos tornar;
Valores ou Princípios: identifica quais os comportamentos e atitudes que dão suporte à consecução da Missão e da Visão.
Este conjunto, Missão, Visão e Valores ou Princípios, estabelece as regras gerais do jogo que se joga em cada empresa. Esse conjunto é ótimo, e divulgado, permite orientações dos líderes a distância. Faculta aos líderes estarem lá, sem ir lá (seja lá onde for), pois a empresa acontece em cada Hora da Verdade, em cada contato cliente-empresa, e a maior parte destes contatos acontece longe dos olhos dos líderes. Agora, não basta estabelecer, há que perseguir, orientar, apontar seguidamente o caminho e cobrar de uma forma consistente e sistemática, de tal forma que ajude inclusive a formar o clima e a cultura da sua empresa.
- "Mas, então, fizemos a orientação geral, fizemos o guia mãe de todas as orientações, temos estabelecidas a Missão, Visão e Valores da minha empresa. O que eu faço a seguir?" - pergunta-me você.
Uma sugestão só para você: preparar uma avaliação 360º, periódica, com todos os seus empregados, inclusive você, sem distinção de nível hierárquico, e ir negociando com cada um novos, maiores e melhores patamares de desempenho, coesão e aderência ao trio Missão, Visão, e Valores a cada avaliação. Recomendamos realizar e apresentar, a cada empregado, a sua avaliação feita por todos que trabalham com ele, onde constarão as seguintes notas obtidas:
- a nota individual de cada empregado obtida em cada um dos pontos ou aspectos levantados na pesquisa, (esta é a hetero-avaliação);
- a auto-avaliação do empregado;
- a nota média dos empregados que tem função semelhante, para que cada empregado possa se situar como está frente aos seus semelhantes no trabalho;
- a nota média de todos os empregados da empresa.
Este conjunto de dados, de preferência apresentados em um gráfico radar, ajuda o empregado a se situar e verificar no que ele pode melhorar, incluídos estes dois aspectos importantes:
- o que ele se julga ruim mas os outros ou a média da empresa o vê como bom;
- o que ele se julga bom mas os outros e a média da empresa o colocam com uma avaliação ruim.
Este é o primeiro ponto das orientações, são as orientações gerais e suas respectivas avaliações, pois quem não mede, não gerencia.No desenvolvimento dos trabalhos você, o líder, seus gerentes, seus supervisores e os seus empregados precisam ficar atentos ao que leva à obtenção dos resultados esperados e acordados. Todos e quaisquer desvios, tanto do caminho dos resultados como da Missão, Visão e Valores, devem sofrer imediata orientação e correção. Implacavelmente, sem exceções. Frequentemente algumas pessoas - líderes, gerentes, supervisores e os próprios empregados, colegas de trabalho de quem comete um desvio,voluntário ou não -, sentem-se pouco à vontade para orientar ou apontar o caminho correto, o comportamento ou atitude esperada, ou a realização certa da tarefa certa (eficiência e eficácia). Esta falta de atitude de corrigir o rumo é complacência. Note, uma coisa é boa vontade, compreensão; complacência é outra muito diferente. A boa vontade e a compreensão de pessoas comprometidas com a empresa levam à orientação, à busca da perfeição, jamais ao deixa estar da complacência, jamais à passividade. Complacência nada mais é do que a predisposição, transformada em atitudes, de aceitar "algo" nos outros, somente para sermos agradáveis. Se isto permeia pela sua empresa, se você não é o exemplo de, repetida e sistematicamente, corrigir os desvios, quaisquer que sejam eles, então sua empresa perde a competitividade, ela não aprende com o tempo, ela não pratica a melhoria continua. Note que a orientação deve ser focada em fatos:
- "Houve algum desvio claro e indiscutível, observável, que mostra, ou o empregado estar saindo do caminho da Missão, Visão e Valores ou da busca dos resultados esperados e acordados?" A orientação efetiva deve ser dada no máximo uma, duas ou três vezes e, a cada vez, verificado o seu entendimento. Esta regra deve ser e estar clara para todos e quaisquer empregados, deve ser seguida e perseguida a qualquer tempo, em quaisquer espaços. Os que ficarem pelo caminho servirão de contra-exemplo. Afinal você não vai construir o sucesso da sua empresa com pessoal "meia boca". Ter complacência é dar tiro no próprio pé. Afinal devemos estar trabalhando com e como profissionais, ou sua empresa não terá o sucesso. A complacência é inimiga da produtividade, destrói a melhoria contínua e acaba com a liderança, pois líderes complacentes podem ser tudo, menos líderes. Um líder não busca ser agradável, o verdadeiro líder é orientado por resultados. O verdadeiro líder orienta, puxa, aponta caminhos e conduz a resultados, jamais deixa passar em branco algo que não percorre o caminho dos resultados esperados e acordados. E mais: o cuidado e a orientação com pequenos desvios demonstram a todos que é necessário ficar alerta, e mais: que desvios maiores não serão tolerados. E você, você é complacente?Há pessoas complacentes na sua empresa? Você precisa ter determinação para perseguir e alcançar o sucesso da sua empresa. Esse sucesso é construido diariamente através da sua vigilância e da sua orientação implacável rumo aos resultados.

CARLOS ALBERTO DE FARIA - Merkatus

sábado, novembro 11, 2006

UM HOMEM DE DECISÃO - WALT DISNEY

TEXTO RECEBIDO PELA AMIGA DORINHA VINHA - ROTARY PALÁCIO DAS ÁGUAS

"Você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo... Mas é necessário ter pessoas para transformar seu sonho em realidade..."
Walt Disney

Um Homem de Decisão


No dia 5 de dezembro de 1901, na cidade de Chicago, nascia o maior gênio do desenho animado de todos os tempos, Walter Elias Disney, quarto filho de uma família pobre.
Walt Disney, como é conhecido no mundo inteiro, foi um homem que sempre acreditou em seus sonhos e fez de tudo para realizá-los.
Decisão, vontade, persistência e muita criatividade eram as virtudes mais marcantes daquele homem que construiu um império, tendo como capital inicial apenas o seu talento artístico.
Seu lema era: "se nós podemos sonhar, nós podemos fazer".
E quem não conhece muitos de seus sonhos que viraram realidade e até hoje encantam adultos e crianças, como, por exemplo, o personagem Mickey Mouse, e Disneylândia, o primeiro parque temático do mundo?
Walt Disney não pretendia sensibilizar somente os corações infantis, conforme ele mesmo afirmou, certa feita: "não faço filmes especialmente dedicados às crianças. Chamemos a criança de inocência. Mesmo o pior de nós não é desprovido de inocência, ainda que ela esteja profundamente enterrada. Em minha obra, tento alcançar e falar a essa inocência"
Walt Disney não se deixou levar pelas circunstâncias desfavoráveis que o rondavam. Um dia resolveu segurar o leme de sua própria embarcação.
Eis o que ele escreveu:
"E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde. Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de "amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar... simplesmente durmo para sonhar".
...............
Certamente um homem de decisão.
Um exemplo de perseverança e força de vontade.
E você, já resolveu tomar o leme da sua embarcação?
Se ainda não, hoje é um bom dia.
Afinal, "se nós podemos sonhar, nós podemos fazer.

quarta-feira, novembro 08, 2006

ACEITAÇÃO E AÇÃO

Aceitar as coisas como elas são promove o poder pessoal. O conceito de poder pessoal implica que a pessoa tenha nas mãos as rédeas da própria vida sentindo-se em harmonia e equilíbrio e saindo do papel de “criança vitimada”. As pessoas geralmente confundem a aceitação com passividade, com desinteresse e falta de proatividade sendo que na verdade, quando aceita e enxerga a realidade pode transformá-la através de seus próprios recursos internos.
Para estar aberto as mudanças e a novas circunstâncias que a dinâmica da vida nos impõe precisamos acreditar que nossa vida pode ser transformada de acordo com nossa visão de mundo e que precisamos agir para atingir nossas metas. O oposto de pensar em problemas é definir metas e partir para ação. Não é possível impedir que as coisas mudem e não podemos também fazer com que tudo permaneça estático ou que “o mundo volte a ser como antes”. Aceitar significa ter uma visão sistêmica do mundo, estar atento ao que acontece ao nosso redor, e até prever algumas mudanças possíveis.
Aumentar o auto-conhecimento e encarar algumas crenças que nos limitam de crescer e mudar é a chave de uma vida com mais qualidade e coerência. Para entrar em contato com nosso interior e alguns fantasmas podemos utilizar algumas ferramentas como:
- Deixar de esconder certos aspectos de nosso interior que não gostamos, com medo de que, se os outros nos virem como realmente somos, eles não nos aceitarão nem nos amarão.
- Buscar em situações anteriores de vitória pessoal, coragem e reforço para encarar novos desafios.
- Buscar aprender sempre, pois o ser humano tem uma capacidade natural para aprendizagem. A dor provocada por aprender algo novo é superada pelo prazer que temos em desenvolver nosso potencial.
- Participar de cursos e treinamentos que desenvolvam novas habilidades; ler artigos relacionados a desenvolvimento pessoal; assistir filmes ou vídeos que promovam a reflexão pessoal e novos conhecimentos.
- Iniciar um processo de coaching (orientação) para descobrir o que o está impedindo de crescer, seus valores e definir metas claras para o futuro.
Aceitar a realidade significa reconhecer um erro ou uma imprevisibilidade, mas, acima de tudo, agir em cima da nova realidade, definir o que será feito como próximo passo e agir conforme a decisão.
Nos momentos de transição devemos nos desapegar do velho e estar preparado para receber o novo, entendendo que nesta nova jornada as palavras chaves são: aceitação e ação.

Ada Maria de Assis e Silva
International Coach - Gestora de Negócios - Empresária do Setor Educacional

terça-feira, novembro 07, 2006

NEW YORK BY CANALI























Recebi essas fotos de um grande amigo que esteve pela Big Apple visitando museus, lojas, galerias etc...São de encher os olhos...e o coração!!!!

segunda-feira, novembro 06, 2006

VOCÊ TEM METAS DE LONGO PRAZO?

Sempre que faço esta pergunta para um amigo, colaborador ou cliente de coaching a resposta é um olhar surpreso e um tanto indignado. Quando proponho pensarmos onde a pessoa estará, o que estará fazendo em 2012 (daqui a cinco anos) ou em 2017 (daqui a dez anos) eu me preparo para um silêncio angustiado de meu cliente e depois para utilizar algumas ferramentas para auxiliá-lo a começar a pensar neste futuro.
É obvio que não podemos adivinhar nosso futuro, mas podemos criar planos de ação com metas possíveis de serem atingidas. Podemos diminuir a angústia e ansiedade em relação ao que virá, se começarmos a imaginar cenários de nossa vida futura baseados em nossas competências atuais, nossa visão de mundo, nossa percepção dos fatos e principalmente nosso entendimento claro do que queremos para nós.
Iniciar um processo de Coaching significa iniciar um período de maior amadurecimento na vida pessoal e profissional. O cliente entrará em contato com os recursos que já possui a partir da investigação de seu passado compreendendo sua capacidade de lidar com adversidades ao visualizar todas as conquistas e ganhos que obteve quando foi determinado e persistente. Todos nós tivemos inúmeros momentos de superação. Todos nós fomos vitoriosos em momentos de nossa infância, adolescência e vida adulta, mas infelizmente o que guardamos conosco são algumas crenças limitantes de que não somos capazes de aprender novos hábitos e modificar nosso comportamento.
É no nosso momento presente que podemos pensar nos nossos valores e no que desejamos para uma vida futura mais coerente. Devido a vários fatores culturais e familiares, não fomos ensinados a pensar no planejamento de nossas vidas e de nossos filhos. Vai aqui um desafio! Responda as seguintes perguntas e reflita sobre seu desempenho atual.

1. Você tem um plano de ação por escrito para os próximos cinco anos?
2. Você faz o seu planejamento financeiro mensal básico, ou seja, sabe quando ganha, quanto gasta e se há recursos para serem investidos?
3. Você sabe quais competências possui e quais são seus pontos mais fortes pessoais e profissionais?
4. Você sabe quais são suas principais fraquezas e o que fará para diminuí-las?
5. Você está satisfeito no campo profissional? Se sim, o que fará para preservar seu ânimo e sua empregabilidade?
6. Você está satisfeito no campo profissional? Se não, quais seus planos para mudar de cargo, função ou empresa?
7. Você tem um projeto de estudos para os próximos dez anos como graduação, pós-graduação, especialização, treinamentos específicos, mestrados, doutorados e MBAS?
8. Você fala inglês, espanhol ou um outro idioma além do português? Se não, quando iniciará a aquisição de um novo idioma?
9. Você tem uma boa rede relacionamentos como parceiros, amigos, clientes e conhecidos de diversas áreas?
10. Você está conectado a internet através de e-mails, skype, MSN, sites de relacionamentos, fóruns, blogs e comunidades virtuais?

Quer desenvolver um plano de ação? Um coach poderá ajudá-lo a descobrir quais são seus valores, suas metas e mantê-lo focado para atingi-las. Através de encontros semanais ou quinzenais, você será apresentado a várias ferramentas simples que o acompanharão na jornada e que melhorarão sua performance, liderança e sua auto-estima. Este profissional está apto a ouvi-lo com atenção, mostrar-lhe seus infinitos recursos e coloca-lo para agir. Ele será seu parceiro confidencial por um período determinado até que você atinja suas metas, e somente com o seu sucesso ele poderá atingir o dele. Mas lembre-se de buscar um profissional certificado e com ótimas referências no mercado que possa orientá-lo de forma segura e competente.
"O segredo é não correr atrás das borboletas. É cuidar do jardim para que elas venham até você." Mário Quintana


ADA MARIA DE ASSIS E SILVA –
International Coach/Educadora/Gestora de Negócios

sábado, novembro 04, 2006

CONTRATAMOS PARA ADMISSÃO IMEDIATA:LÍDERES

Contratamos para admissão imediata: líderes
Paulo Roberto Souza

Quem e como será o próximo presidente da empresa em que você trabalha? E os próximos diretores e gerentes? De onde virão? Qual o estilo de liderança que eles terão?
Com tantas mudanças em andamento nunca tivemos tanta oportunidade de fazer negócios, de trilhar novos caminhos. Nossos horizontes abriram-se, nossas barreiras de entrada nos negócios no que se refere a dinheiro e a sistemas praticamente desapareceram.

Hoje, os bancos sabem emprestar e quanto mais os juros caírem, mais investidores redirecionarão seus esforços ao setor produtivo, apostando em ações, em lançamentos de novos produtos, em empresas em início de prosperidade, em fusões e tantas outras possibilidades.
Podemos também ter a qualquer momento sistemas sofisticados que apóiam a gestão de qualquer empreendimento. Vale lembrar que há poucos anos a abertura do mercado passou a permitir esta possibilidade. Ou seja, tecnologia, sistemas e capital são adversidades praticamente resolvidas.

Agora temos outro grande desafio a enfrentar pela frente: a Gestão das Pessoas. Arrisco em dizer, sem medo de errar, que qualquer executivo ou empresário gostaria de "comprar numa prateleira, um bom processo para gerir pessoas, de aproveitar ao máximo as competências delas, de conseguir o melhor resultado possível, através da motivação e não da "chibatação".
Na verdade, o que se busca é uma forma de se conseguir real comprometimento das pessoas. Um sonho possível. Há pouco tempo foi divulgada uma pesquisa realizada pela Burson-Marsteller em 2005, entre 650 executivos no mundo, onde 10% eram da América Latina, em que o objetivo era entender "Por que não ser CEO?" e "Por que gostaria de ser CEO?".
Entre as oito respostas mais freqüentes à pergunta "Por que não ser CEO?", os entrevistados posicionam a dificuldade de atrair e reter talentos. Já entre as respostas à questão "Por que gostaria de ser CEO?", destaca-se a possibilidade de desenvolver novos líderes.
Ou seja, as próprias perguntas antagônicas dão as respostas: para atrair e reter talentos é vital desenvolvermos novas lideranças. Nunca se investiu tanto, nunca se falou tanto em desenvolvimento de líderes. Agora, depois de ter passado por tudo, essa é a estratégia prioritária para que as empresas possam continuar perseguindo seus objetivos.

Daqui para frente a diferença, cada vez mais, se dará pelas pessoas. O momento é realmente oportuno, porque não se trata mais de um chavão sobre "a importância das pessoas, aplicada ao processo de desenvolvimento, blá, blá, blá...". Ao contrário. Os executivos estão conscientes desta realidade. Sabem do que precisam.
Imagine ter ou ser um líder...
... que sabe exatamente aonde quer chegar e trabalha bem com a equipe, para que todos dêem o melhor de si para atingir os objetivos;
... que conhece as metas, as ambições e os valores de cada um de sua equipe;
... que identifica, apóia e é cúmplice de seu liderado no desenvolvimento de suas competências, pois sem isso continuará com muitas dificuldades no cumprimento dos planejamentos estratégicos;
... que realmente ouve com empatia;
... que encara as adversidades como oportunidades, dedicando-se a descobrir o que está errado e não de quem é a culpa
;... que enxerga o erro como feedback do sistema e não como um fracasso;
... que é um professor ao invés de um feitor;
... que faz com que cada um se responsabilize para ser e fazer não menos que o melhor que pode;
... que o exercício do autoritarismo não está em sua pauta, porque sabe que isto não é o verdadeiro poder;
... que comemora e reconhece não somente os resultados, mas os progressos individuais e da equipe;
... que sabe a quem delegar e a quem "pegar na mão";
... que mostra e dá significância às pessoas, que as faz verem sua importância no processo;
... que a cada adversidade encarada controla o estresse e foca em encontrar uma solução criativa;
... que mantém a equipe todo o tempo na zona de aprendizagem, crescendo, evoluindo;
... que está equipado para "encarar" as inevitáveis mudanças;
... que entende que fazer tudo isso é sim seu verdadeiro papel como gestor, e
... que tem tempo! Tempo para se dedicar à expansão dos negócios e não somente a se envolver na problemática do dia-a-dia.

O que ainda acontece e é normal, é que ainda não está claro para muitos em como conseguir isso, como desenvolver estes líderes. Até mesmo a dúvida em relação à possibilidade de se desenvolver a competência liderança ainda é grande. Em um de seus livros, Kouzes e Posner passaram a responder à pergunta "Líderes nascem Líderes?" com a seguinte afirmação: "Sim, todos nascem líderes. Nunca conhecemos um líder que não tenha nascido. O mesmo acontece com todos os contadores, artistas, atletas, pais, biólogos etc. Todos nós nascemos. Cabe a nós decidir o que fazer da nossa vida antes de morrer".

Entre vários modelos para atender a esta necessidade mundial de desenvolver líderes temos particularmente uma arma muito poderosa que é o coaching. Os líderes preparados para serem coaches, orientados para extrair o melhor de cada um, que desenvolve e responsabiliza as pessoas, é que conduzirão as empresas por tamanha era de evolução e mudança.
A boa notícia é que o ambiente está propício, as empresas estão realmente abertas e as ferramentas para o preparo dos líderes já são conhecidas e que "caiu por terra" o paradigma de que liderança é nata. Liderança desenvolve-se, expande-se e é sem dúvida um dos maiores desafios que temos pela frente na gestão dos negócios.

Paulo Roberto Souza
Máster Coach - International Certification - ICI Integrated Coaching - Institute - EUA.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Reportagem antes da Festa de Halloween do CCAA JUSTKIDS



Escolas se enfeitam para o Halloween
São José do Rio Preto, 31 de outubro de 2006
Sergio Menezes

Professores de inglês se fantasiam durante toda a semana
Giseli Marchiote

Bruxas e monstros decoram escolas de inglês de Rio Preto para comemorar hoje o Halloween, também conhecido como Dia das Bruxas. A festa surgiu há 2 mil anos quando povos celtas festejavam o fim do verão, o início do ano-novo e as fartas colheitas. A comemoração original chamava-se Samhain, também conhecida como o Dia das Almas, pois acreditava-se que na noite de 31 de outubro se dava o encontro entre o mundo espiritual e material, quando os mortos retornariam à terra.“As pessoas se vestiam de bruxas, fantasmas e monstros para não serem assombradas pelos fantasmas”, afirma a professora de inglês Elaine Carvalho. “Era um disfarce, tradição mantida até hoje.”Para manter esse costume vivo, professores se fantasiaram para dar aulas durante a semana e a escola foi toda decorada especialmente para a data.
“Amanhã (hoje) faremos uma festa para as crianças, para envolvê-las na comemoração”, diz a diretora Ada Maria de Assis e Silva.

Matéria Publicada no Jornal Diário da Região - Negócios

Negócios
Vencedores dão lição de empreendedorismo
São José do Rio Preto, 22 de outubro de 2006

Qualidades do empreendedor bem-sucedido:

:: Buscar oportunidades
:: Perseverar
:: Comprometer-se
:: Atuar com qualidade
:: Correr riscos, mas calculados
:: Estabelecer metas objetivas
:: Buscar informações
:: Planejar e monitorar de forma sistemática
:: Persuadir e manter uma boa rede de contatos (networking)
:: Ter confiança e independência
:: Atualizar-se constantemente, participar de cursos, palestras, seminários e especializações
:: Ser coerente com seus valores e equilibrar a vida pessoal (família, amigos, lazer) com a profissional

Fonte - Ada Maria de Assis e Silva, gestora de negócios e International Coach

sexta-feira, outubro 27, 2006

MULHERES EMPREENDEDORAS



















Participei no último dia 24/11 junto com a Ana Claúdia Pinheiro, Elaine de Carvalho e Carolina Vidal que fazem parte da minha equipe no CCAA JustKids do 4 º Encontro de Mulheres Empreendedoras. Como patrocinadores do evento, sorteamos 1 bolsa de estudos semestral e 3 convites para nossa festa do Halloween - JACK O' LATERN.

BENEFÍCIOS DO PROCESSO DE COACHING

A grande preocupação de uma organização quando contrata coaching -programa de desenvolvimento pessoal e profissional, personalizado e direcionado para quem já está no mercado– é o resultado a ser obtido. A primeira pergunta do coach –profissional especializado que conduz o processo- ao estabelecer arelação com o coachee –participante do processo– é: qual o objetivo que você quer alcançar? Desta forma estabelece o compromisso do profissional com o resultado do processo. Avançando neste movimento para estabelecer o contrato do processo é preciso compreender a convergência entre a estratégia da organização e as competências profissionais requeridas.
Normalmente, o coaching é a solução encontrada para minimizar os gaps entre o perfil do profissional indicado para o processo e a expectativa que a organização tem com relação ao desempenho deste nas suas funções. Nossa experiência nos põe em contato com outras demandas como, por exemplo, gestão de mudanças, a habilidade de lidar com o stress de maneira positiva, o gerenciamento de conflitos, a transição de carreira, a preparação para a aposentadoria, além da adaptação a novos contextos culturais como, porexemplo, o coaching para os expatriados. Partimos das premissas que o coaching instiga a tomada de consciência do cliente sobre suas potencialidades e necessidade de desenvolvimento, incentiva-o a querer aprender continuamente e, por fim, a produzir os melhores resultados na sua vida pessoal e profissional.
Desta maneira, reforça Jussara Dutra, Mestre em Business Psychology, consultora organizacional e coach de executivos, é importante manter o compromisso que se estabelece no coaching não apenas com os resultados a serem atingidos, mas com a pessoa como um todo, seu desenvolvimento e sua realização.O coaching é uma excelente ferramenta para proporcionar o contato real comos pontos fracos, limitadores do desempenho e os pontos fortes, propulsores da aplicação das competências. Este é um ponto importante para uma pausa e uma reflexão mais detalhada desta ferramenta cujo foco, além dos resultados transformados em liderança eficaz, produtividade, promoção e manutenção do clima organizacional, também reflete os ganhos pessoais de equilíbrio, autoconhecimento, consideração por si e pelas diferenças que formam oambiente de trabalho e pela conquista das metas pessoais.
Por que falamos em contato real? Por ser o presente o objeto de investigação e o campo de acesso à aplicação do conhecimento, das habilidades e das atitudes do coachee através das intervenções realizadas pelo coach a partir da análise de insumos como feedback recebido de subordinados, pares e superiores e de ferramentas utilizadas nas organizações como, por exemplo, avaliação de desempenho e de competências.Alguns dados demonstram a efetividade dos resultados de coaching. Um estudo publicado no Public Personnel Management Journal concluiu que os gerentes que passaram por um treinamento gerencial mostraram uma melhora de 22,4% na sua produtividade. Entretanto, um segundo grupo que recebeu coaching depois desse mesmo treinamento aumentou sua produtividade em 88%." (F. Turner,Ph.D. CEO Refresher 2001).
Trata-se de um sinalizador que demonstra o risco em processos de coaching sem vinculação com educação continuada. Mostra ainda que a educação continuada é essencial para desdobramento e a sustentabilidade das ações desenvolvidas no coaching. Seguramente a resposta para a grande preocupação acerca do resultado do coaching é que este promove ganhos para todos os envolvidos. Para o profissional que assume as suas responsabilidades de escolha frente ao processo e se compromete com as mudanças necessárias, para a organização que passa a contar com um profissional com a consciência voltada para o desenvolvimento não apenas de forma pontual, mas contínua e para o próprio coach que aprende e também ganha com a relação estabelecida.

Cardozo, Ivonette da Nova Psicóloga, consultora organizacional

terça-feira, outubro 24, 2006

JacK O Lantern - A Festa

O CCAA Just Kids tem a honra de anunciar mais uma Festa de Halloween que será realizada no Buffet Ximu, localizado na Rua Francisco Gigliotto, 446, no bairro São Manoel. Haverá salgados, docinhos, pipoca, cachorro quente, refrigerante, suco, mesa de guloseimas, brinquedos, monitores, boite, Concurso de Fantasias, etc.

Horário: das 20h às 24h
Data: 31/10/06
Público: Crianças até 12 anos.
Crianças até 5 anos devem ir acompanhadas dos pais.
Preço:
até 4 anos: grátis (acompanhante paga)
de 5 a 12: R$ 20,00
Haverá Concurso de Fantasias para crianças até 7 anos e para crianças de 8 a 12 anos. Também teremos o Concurso dos Funcionários. O prêmio será um Kit Terror do CCAA para cada ganhador. O ganhador também terá uma foto divulgada na Revista Dominios.
Não deixe de levar seu baixinho a única festa de Halloween feita para crianças nas escolas de linguas de S J Rio Preto. Ele vai adorar!!!!
Convites à venda na secretaria das duas unidades!!

quinta-feira, outubro 19, 2006

LIDERANÇA:É MAIS FÁCIL ADMINISTRAR INCOMPETÊNCIAS!

Liderança: é mais fácil administrar incompetências!
Eugênio Maria Gomes

Há algum tempo, quando da preparação de um módulo sobre Gestão de Recursos Humanos, precisamente em relação ao papel desempenhado pelo líder na nova modalidade de gestão, pus-me a divagar sobre o tema, baseado na teoria lida a respeito do assunto e, principalmente, na minha experiência administrativa, ao longo de 25 anos, período em que venho atuando na área gerencial.
Liderei os mais diversos tipos de colaboradores e convivi com os mais diferentes tipos de lideranças. Cheguei à conclusão que, de fato, liderar não é uma tarefa muito simples.
- Grande descoberta, professor Eugênio, brada o meu crítico "Eu" interior.
- Todo mundo sabe que liderar é algo complicado, que exige Atitude, Conhecimento e Habilidade, pilares da famosa Competência, sem a qual não se imagina a existência de nenhum líder, em nenhum tipo de negócio.

No entanto, tenho percebido que liderar incompetências parece ser algo muito mais simples. O gestor de incompetências reclama o tempo todo de seu pessoal, dos prazos não cumpridos, dos relatórios malfeitos. Ele não delega, não compartilha decisões e parece estar sempre muito, muito ocupado.

Via de regra, não se preocupa com o treinamento de seus liderados, tampouco lhes proporciona oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal. Porém, há algo de que ele gosta muito: do "presencismo".

Presencismo é o reverso da medalha do "absenteísmo". Trata-se daquele funcionário que parece trabalhar as 24 horas do dia. Sua presença, na organização, é quase integral. A todo o momento, sempre que você o procura, lá está ele, a postos, independente da carga horária estabelecida para o seu trabalho.

Ele não consegue entender que, nesta nova modalidade de gestão, todo ocupante de cargo de chefia é, de fato, um gestor de pessoas. Ele se esquece que seus subordinados diretos também gerem pessoas e que estes, conseqüentemente, passam a atuar, da mesma forma que o seu "chefe direto" atua, disseminando assim o processo de liderar incompetências por todos os outros gerentes da organização.

O líder das incompetências não reconhece, no funcionário, um colaborador, mas tão-somente, um cumpridor de ordens. Não o vê como parceiro, mas, como mais um recurso da administração. Aliás, recurso mal-utilizado, que não consegue trabalhar em equipe, que adora fazer uma fofoca e apontar erros... Principalmente quando não são os seus próprios!

Quando falamos em Gestão de Pessoas, a própria etimologia das palavras GESTÃO e PESSOA, nos leva a entender a grandeza desta missão. Gestão é proveniente do latim gestione, significando administração, direção. Pessoa é proveniente do latim persone, significando personagem, individualidade.

Assim, é possível entender o conceito de Gestão de Pessoas: significa administrar individualidades. Colocar em prática este conceito não é certamente uma tarefa muito simples. É preciso ver o funcionário como uma pessoa, dotada de valores e defeitos, com seus sonhos, seus sentimentos e seus problemas. A partir deste conhecimento, é preciso fazer desabrocharem no colaborador, a competência e o talento. E administrar o bom, o fora de série, o colaborador talentoso, não é fácil. Pelo menos não o é para os gerentes inseguros, para os que têm medo de implementar mudanças, de formar uma equipe e deixar que ela trabalhe.

É difícil sair de férias e perceber que o trabalho desenvolveu-se, sem problemas; que, aparentemente, sua ausência não se fez sentir e que alguém, desinformado, poderá pensar que seu trabalho, sua presença, é prescindível.

Ser líder de líderes, de equipes talentosas, não é fácil... É mais fácil ser líder de incompetentes e fazer com que os outros pensem que você faz uma falta muito grande...
Ainda bem que este tipo de liderança tem vida curta... Juntamente com a organização que o mantém, é claro.
Bem, eu já estou vestindo a carapuça...

Eugênio Maria Gomes
Engenheiro e professor da Faculdade de Ciências Administrativas de Caratinga.



sábado, setembro 30, 2006

COMO SE DESENVOLVER PROFISSIONALMENTE SEM PERDER A CABEÇA

Como se desenvolver profissionalmente sem perder a cabeça

Gisela Kassoy


Vendedores transformam-se em consultores de vendas. Hoje, os auditores são professores. Chefes viraram líderes. A intenção não é apenas mudar o nome. Existe uma mudança (ou um desejo de mudança) nas empresas que é muito mais profundo.
E como se livrar do velho jeitão de ser? Será que é preciso mesmo desaprender? Não se pode aproveitar nada? Talvez, a primeira mudança devesse ser na forma como entendemos desempenho. Observe os novos paradigmas que influenciam nossas carreiras:

Não existe chegar lá

Nosso know-how precisa estar em evolução constante, clientes demandam tratamento personalizado, as circunstâncias externas variam e são, muitas vezes, imprevisíveis. Não se pode, portanto, achar que temos o domínio total sobre nossa capacidade de realizar determinadas tarefas. Precisamos analisar nossa carreira como um processo em evolução contínua.

Não é preciso ser bom em tudo

Pelo contrário. Uma autocrítica brincalhona ajuda o ambiente e estimula a participação dos demais. Se fôssemos bons em tudo, não necessitaríamos trabalhar em equipe. Um profissional maduro entende que existem algumas competências que ele domina, outras não. Ele não teme, mas respeita quem tem as competências que lhe faltam.

Sinergia

Não podemos mais lidar separadamente com cada tarefa e cada habilidade. Em vez de sofrer com a falta de tempo, podemos optar pela sinergia entre executar e aprender, executar e delegar e até entre várias tarefas, inclusive as sociais e familiares.

O paradoxo autoridade/fragilidade

Segundo a lingüista Deborah Tannen, especializada nos modelos masculinos e femininos de expressão, o comportamento dos homens é baseado na autoridade, ou seja, busca fazer-se respeitar, exalar poder. As mulheres, por sua vez, buscam ser queridas, sendo simpáticas, ouvindo seus interlocutores. Não é difícil ver uma mulher confidenciando suas inseguranças ou sendo modesta, ou seja, exibindo sua fragilidade.
Não é à toa que:
* as mulheres tiveram grande dificuldade de ascensão, pois eram tão gentis com todos que ninguém as imaginaria como chefes;
* as mulheres hoje são, cada vez mais, disputadas no mercado de trabalho, inclusive para cargos de poder.Hoje, a postura ideal harmoniza autoridade e fragilidade Saber usar esses paradoxos ampara o trabalho em equipe, desenvolve liderados e gera profissionais confiáveis.

Baseado nesses paradigmas,veja como você pode classificar seus desafios em diferentes zonas e assim analisar sua carreira. Observe com cada zona merece um tratamento diferenciado -

Tente descrever seu cargo.
Quais são as tarefas que a empresa espera que você realize? Aquelas que você domina, que são fáceis e imprescindíveis determinam a sua zona de brilho, portanto seja bom e mostre que é bom. Nada de humildade aqui. Afinal, não é devido a essas habilidades que você foi contratado? Mesmo no trabalho em equipe, numa crise você tem mais autoridade do que os demais, no que for sua zona de brilho. Não deixe de ouvi-los, mas permita que sua opinião valha mais.

Continue prensando na sua descrição de cargo. As que são imprescindíveis, mas difíceis, seja por serem novas ou porque você realmente não está preparado determinam a sua zona de empenho, o que você precisa melhorar, portanto esqueça as justificativas. Jamais alegue que essas competências não são necessárias. Tampouco finja que sabe o que não sabe. Nada mais desastroso do que um profissional se comportar como se soubesse as necessidades do cliente. Outro exemplo: nada de dizer para as chefias que "se vira" no inglês. Volte ao curso.

O que é fácil e delegável determina sua zona de conforto - O que é delegável precisa ser delegado, nem que seja à tecnologia, a um office-boy ou a um vizinho. A não delegação das tarefas que você domina, podem dificultar sua ascensão, se você continua a usar seu tempo exercitando-as. Não fique refazendo relatórios só para não ter tempo para se preparar para a apresentação, por exemplo.

O que é difícil e delegável determina a sua zona de condescendência - Sua atitude aqui é: "não sei, nem quero saber". Mas não tenha raiva de quem sabe. Pelo contrário, valorize e esteja próximo de quem sabe. Enquanto líder, delegue por exemplo, "a aquela pessoa que é tão boa em computação gráfica", em vez de dizer que não tem tempo para ficar escolhendo figurinhas. Cuidado com o que você coloca na zona de condescendência, pois com certeza nessa competência você será cada vez pior.

O que é fácil mas não pertence ao seu cotidiano profissional, como as tarefas domésticas ou hobbies, determinam a sua zona de familiaridade - Digamos que você .joga futebol. E daí? Daí que você desenvolveu, visão periférica - o que o permite olhar diretamente para alguém e, ao mesmo tempo, perceber o que se passa à sua volta, treinou o espírito de equipe, não se intimida com a concorrência. Aproveite essas habilidades. Faça com que elas sejam percebidas. São elas que o tornarão insubstituível. Outras fontes importantes de aprendizados transferíveis são as artes, o trabalho voluntário e a própria vida em família.

Crie também uma zona de curiosidade, atividades que estão fora do seu cotidiano pessoal e profissional. Todo o mundo deve, de vez em quando, fazer algo completamente fora de sua rotina. Visitar galerias de arte e faça turismo em países exóticos. A zona de curiosidade estimula a criatividade e a abertura para o diferente, coloca-nos na postura de aprender a aprender, revitaliza. Jamais despreze as idéias que você teve fora do ambiente de trabalho. Elas tendem a ser as melhores.

A análise dessas zonas requer uma certa frieza: é muito fácil perceber como importantes apenas as habilidades que você domina. O ideal seria elencar as competências junto a seu chefe, a sua equipe ou aos seus clientes. Dado o dinamismo das organizações, suas tarefas e a importância delas talvez mudem com muita freqüência. É bom estar constantemente classificando suas as diferentes zonas para estar atualizado.

Classificando suas tarefas em diferentes zonas, você pode fazer planos de desenvolvimento para você ou para sua equipe. Para carreiras como um todo ou apenas para um desafio específico. O que importa é conhecer os conceitos. E, evidentemente, executar os planos de desenvolvimento advindos dessa classificação.

segunda-feira, setembro 25, 2006

Curso : Transforme a si mesmo









Essas são as fotos do grupo que fez o Curso Transforme a si mesmo e sua equipe nos dois útlimos sábados. Quero agradecer a confiança e participação de todos e dizer que foi um grande privilégio estar com vocês.

domingo, setembro 24, 2006

MATÉRIA PUBLICADA NO DIÁRIO DA REGIÃO - CADERNO VIDA E ARTE (22/09/2006)

Vazio pode ser falta de incentivo ao espiritual
São José do Rio Preto, 22 de setembro de 2006

Cecília Dionizio

Há quem passe a vida sem entender o motivo de nunca se sentir pleno. De fato, este é um sentimento único, e só o conhece quem se entrega de corpo e alma ao autoconhecimento, por meio da abertura para compreender melhor o âmbito espiritual. Desta forma é natural encontrar respostas para a razão da própria existência neste plano. Este conceito foi difundido pelo mestre espiritual Osho, morto em 1990, que em todos os livros que escreveu ao longo de sua vida, sempre provocava as pessoas a refletirem sobre a razão de estarem aqui. Muitas delas, segundo ele, não se encontram nunca, porque não têm referência de si mesmas, pois se sujeitam a representar um papel, “usam máscara” e nunca entram em contato consigo mesmas. “As pessoas tolas perguntam sobre Deus, as inteligentes, sobre a morte. As que vivem perguntando sobre Deus nunca O encontrarão, mas as que perguntam sobre a morte com certeza sim...”, dizia Osho. E por acreditar tão intensamente nisto, ele influenciou toda uma geração a encontrar a respostas que hoje a mantêm em harmonia. “Em vez de, simplesmente, vender a alma, essas pessoas aprenderam a viver de verdade”, diz ele no livro do Viver e do Morrer, relançado no Brasil, pela editora Cultrix. Para o mestre espiritual, a vida só vale a pena quando se é uma pessoa total, que leva em conta além do corpo e da mente, a alma. “As máscaras não podem amadurecer. São falsas. Por trás delas você fica escondido, e não cresce. Você só pode fazer isto, quando aceitar a si mesmo”, define Osho.Há quem busque nos gurus espirituais as respostas que estão dentro de si. Por não entender que a vida é um ciclo, por vezes, quando sofre uma perda importante, a pessoa pára no tempo e deixa passar diante dela a oportunidade de restabelecer contato com uma nova era. Independente da crença, há uma certeza, nada é eterno, exceto a alma. E é dela que se deve cuidar com carinho e afeição. De acordo com o rabino Henry Sobel, em entrevista a uma revista da comunidade judaica, “a tentação de brincar de Deus é forte. Há um quê de arrogância em reduzir o mistério da criação a uma experiência de laboratório. A clonagem de seres humanos toca uma nota dissonante no coração de todos aqueles que acreditam numa força criadora, quer a chamemos de Deus ou não.”Para o psicólogo Enio Brito Pinto, de São Paulo, de maneira geral, quando a pessoa persiste no vazio, significa que há algum potencial a ser desenvolvido, ou que já poderia ter sido. “Isto, provavelmente, não aconteceu por uma série de circunstâncias, algumas das quais de responsabilidade da pessoa, outras por impossibilidades da vida”, observa. Segundo o psicólogo, desenvolver este potencial vai dar trabalho, pois implica lidar com perdas. Daí, a dificuldade e a opção, às vezes, da pessoa ficar com o vazio, ou tentar preenchê-lo com ocupações, na busca de soluções mágicas, como que delegando a responsabilidade do que acontece aos outros. Todavia, na maioria das vezes, essas atitudes só ampliam o vazio, e podem até terminar em depressão. “Nem sempre a pessoa precisa de ajuda para dar conta desse vazio: basta a coragem de ser e de ousar viver com criatividade e segundo seus próprios e viscerais parâmetros”, afirma.

Serviço
Ada Maria de Assis e Silva, coach, de Rio Preto, fone: (17) 3234-7422, 32251830 www.officinadocoach.blogspot.com
Ênio Brito Pinto, psicólogo e prof. do Instituto Gestalt de São Paulo, fone: (11) 3842-8939 -
site: www.gestaltsp.com.br

Pratique a aceitação diária

O psicólogo paulista Ênio Brito observa que nenhuma perda se dá sem dor. Ele afirma que há uma ilusão nas pessoas, hoje em dia, que se pode viver sem sofrimento e sem dores, o que é um absurdo. Brito concorda que amar é delicioso, mas dói; conviver é ótimo, mas é arriscado; viver é uma graça, mas é inseguro. “E ao não se dar conta disto, a pessoa não consegue aceitar que viver é inseguro, que a vida é essencialmente imprevisível, e tenta se apegar ao que tem ou já teve ou viveu, por medo da dor. Então passa a cultivar dores crônicas, infelicidades invejosas, amarguras venenosas”, diz. Se por outro outro lado, buscar a cada dia, a confiança de que está fazendo o que de melhor pode perceber, e aprende a reconhecer honestamente e sentir gratidão pelas conquistas, por menores que sejam, então a pessoa passa a ter maior facilidade para dizer os "adeuzes" que a vida exige. “Ela sabe que dói, mas sabe também que a dor de crescer é, ao mesmo tempo que inevitável, extremamente enriquecedora e de resultados prazerosos”, afirma Brito.
Segundo a especialista em trabalhar com pessoas, no sentido de ajudá-las a encontrar um foco para a vida, a coach Ada Maria de Assis e Silva, de Rio Preto, explica que para lidar com aquela sensação de desconforto que nasce de um desejo indefinido, cuja origem pode estar na dificuldade de lidar com perdas, ou ainda, a falta de vínculos mais profundos, “não há outro caminho, que não seja o esforço pessoal, que passa pela aceitação da realidade, como ela é”, diz. Ada diz ainda, que isto implica reconhecer um erro ou uma imprevisibilidade, mas, acima de tudo, agir em cima da realidade, definir o que será feito como próximo passo e agir conforme a decisão tomada. “E é nos momentos de transição que se deve trabalhar o desapego do velho e se preparar para receber o novo. Ao entender que a nova jornada está nas palavras-chaves aceitação e ação, tudo fica mais fácil”, finaliza.

Garanta o seu bem-estar

Aumente o autoconhecimento e encare algumas crenças que limitam o seu crescimento e podem mudar você. Esta é a chave de uma vida com mais qualidade e coerência Para entrar em contato com o próprio interior e com fantasmas internos é possível utilizar algumas ferramentas:
Deixe de esconder certos aspectos internos que não gosta, com medo dos outros enxergarem você como de fato é.
Busque em situações anteriores de vitória pessoal, coragem e reforço para encarar novos desafios.
Busque aprender sempre, pois o ser humano tem uma capacidade natural para aprendizagem. A dor provocada por aprender algo novo é superada pelo prazer que se tem em desenvolver todo potencial.
Participe de cursos e treinamentos que desenvolvam novas habilidades; leia artigos relacionados a desenvolvimento pessoal; assista a filmes ou vídeos que promovam a reflexão pessoal e novos conhecimentos.
Inicie um processo de coaching (orientação) para descobrir o que o impede de crescer, seus valores e defina metas claras para o futuro.

Para o psicólogo Ênio Brito, não há resposta pronta, nem genérica para quem busca o bem-estar interior. Até porque ele provém da sensação de que se está usando ao máximo todos os potenciais com os quais se nasceu.Provém, também, de se reconhecer que a vida não é capaz de satisfazer todos os nossos desejos e, portanto, é necessário que se aprenda a lidar com as frustrações de cada dia, sejam grandes ou pequenas. O bem-estar interior depende da confiança de que a vida faz sentido. Bem-estar é intimamente ligado à confiança de que se é digno de amor e de que se sabe amar. E pode ser tanto maior quanto mais desapegada é a pessoa, de aspectos materiais e de conquistas pessoais, pois a vida é um constante refazer, é um eterno gerúndio, é um presente (nos dois sentidos da palavra, o tempo verbal e o dom/bem oferecido) sem fim.

Fontes - Ada Maria de Assis e Silva, coach, de Rio Preto e Ênio Brito Pinto, psicólogo da linha Gestalt